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A Associação Viver a Ciência

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Prémio Crioestaminal 2008, galardão que distingue o melhor projecto de investigação na área das Ciências Biomédicas a ser desenvolvido em Portugal A Associação Viver a Ciência (AVAC) entrega hoje o Prémio Crioestaminal 2008, galardão que distingue o melhor projecto de investigação na área das Ciências Biomédicas a ser desenvolvido em Portugal. O projecto vencedor, que prevê o desenvolvimento de novas terapias celulares para a regeneração do músculo cardíaco no pós-enfarte, é liderado pelo investigador Lino Ferreira que, após realizar um pós-doutoramento no MIT (Massachusetts Institute of Tecnology), regressou a Portugal para investigar no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e no Biocant - Centro de Inovação e Biotecnologia.

Este projecto de investigação financiado com 20 mil euros pela Crioestaminal é um ponto de partida importante para a descoberta de novas técnicas que poderão ajudar a tratar patologias do foro cardiovascular. A selecção do vencedor da edição de 2008 foi efectuada por um júri internacional composto por especialistas de reconhecido valor em várias áreas da biomedicina e oriundos de instituições como o Institut Pasteur e o Institut Curie (ambos de França), o Institute for Stem Cell Research da Escócia, o National Institute for Medical Research de Inglaterra e o MIT dos EUA, entre outros.

Segundo Lino Ferreira, vencedor desta edição do Prémio Crioestaminal, “Nós estamos a desenvolver novas plataformas que integram células estaminais e biomateriais para tentar inverter o processo degenerativo do músculo cardíaco que, normalmente, ocorre no pós-enfarte e que é um grande problema de saúde pública que afecta milhares de Portugueses todos os anos.”




A cerimónia oficial da entrega do Prémio Crioestaminal 2008 decorre hoje, às 16 horas, no Biocant Park - Parque de Biotecnologia de Portugal, em Cantanhede, e conta com a presença de Maria Manuel Mota, presidente da Associação Viver a Ciência, Raul Santos, Presidente do Conselho de administração da Crioestaminal, Manuel Heitor, Secretário de Estado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lígia Amâncio, Vice-presidente da Fundação para Ciência e Tecnologia, Catarina Resende de Oliveira, directora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, Carlos Faro director do Biocant Park. Na cerimónia também estará presente o investigador John Martin, director do Centro de Biologia Cardiovascular e Medicina da University College London, que se deslocará ao nosso país para discutir a importância do investimento privado em ciência.

A Associação Viver a Ciência, entidade empenhada em promover a investigação científica, distingue anualmente jovens investigadores, portugueses e estrangeiros, que desenvolvam projectos inovadores em instituições sedeadas em Portugal. Na opinião da Presidente da AVAC, Maria Manuel Mota, “o projecto vencedor deste ano é mais um exemplo da investigação de excelência que se pode praticar em Portugal e que deve ser apoiada. Ficamos muito contente de poder proporcionar este financiamento e esperamos que sirva de exemplo a mais investidores privados”.

A Crioestaminal - empresa líder na investigação e criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical - ao instituir o Prémio Crioestaminal pretende apoiar e motivar mais jovens investigadores para o desenvolvimento de projectos na área da Biomedicina. “Continuamos empenhados em apoiar projectos de investigação com qualidade e que possam ter impacto na vida das pessoas daqui a alguns anos. É sobretudo com esse objectivo que investimos anualmente cerca de 8% do nosso volume de negócios em projectos de I&D”, refere Raul Santos, Administrador/Director Geral da Crioestaminal.


Sobre o Prémio Crioestaminal

O Prémio Crioestaminal resulta de uma parceria entre a Crioestaminal e a Associação Viver a Ciência e consiste na atribuição de 20 mil euros ao melhor projecto de investigação a ser desenvolvido em Portugal na área das Ciências Biomédicas.

O primeiro Prémio Crioestaminal foi atribuído, em 2005, à investigadora Sandra de Macedo Ribeiro, do Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra, para desenvolver um estudo sobre a base molecular da Doença de Machado-Joseph. Em 2006, o Prémio foi atribuído ao investigador Hélder Maiato, do Instituto de Biologia Molecular e Celular do Porto, para financiar um projecto que utiliza técnicas inovadoras de microscopia de alta resolução e microcirurgia laser em células vivas para estudar a um novo nível a multiplicação celular. O terceiro Prémio Crioestaminal foi atribuído em 2007 a Mónica Bettencourt Dias, líder de um grupo de investigação no Instituto Gulbenkian de Ciência, para apoiar um estudo sobre uma estrutura celular que pode desempenhar um papel importante na infertilidade e no cancro.

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Fonte:MediaHealth

 
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