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Expo Energia

Satpa

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Expo Energia: Sessão de Abertura

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Na sessão de abertura da Expo Energia 2008, subordinada ao tema «Energia: da crise à revolução energética», Fernando Santana, director do jornal Água&Ambiente, alertou para a necessidade de avançar rapidamente para um novo paradigma energético. «Na mudança de paradigma energético é preciso ir depressa mas com a prudência de quem quer chegar a um destino seguro», enfatizou.

O perigo reside, segundo Fernando Santana, na possibilidade de não serem escolhidas as tecnologias mais adequadas. «Seria desastroso podermos ficar presos a soluções tecnológicas que já não são as mais seguras e as mais eficientes», argumentou.

Na sessão plenária participaram também João Belo, director-geral do Grupo About Media, promotor da Expo Energia, e Madalena Castro, vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Oeiras, o concelho que recebe o evento durante três dias.


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Expo Energia: Sessão Plenária

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Na sessão plenária da Expo Energia 2008, subordinada ao tema «Energia: da crise à revolução energética», Christoph Frei, director sénior de energia do Fórum Económico Mundial, assinalou os impactos negativos da crise financeira e económica nas energias limpas.

«O cancelamento e o atraso de projectos no sector da energia, decorrente da crise mundial, terá um efeito de abrandamento no aumento da oferta», afirmou. Também se regista uma queda dos investimentos em energias alternativas, que passaram de 146 mil milhões de euros em 2007 para 142 mil milhões em 2008.

Contudo, há também boas notícias para as energias alternativas. Christoph Frei indicou quatro situações: as baixas taxas, a redução dos custos dos materiais (aço, alumínio, silício, entre outros), as medidas de incentivo à economia, e o aumento dos impostos sobre a energia e as emissões de dióxido de carbono. «De um modo geral, não são necessariamente más notícias para o clima e para as soluções energéticas alternativas», rematou.


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Expo Energia: O actual contexto geopolítico e o seu impacto nas commodities energéticas

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No segundo painel da manhã da Expo Energia, José Caleia Rodrigues, especialista em questões petrolíferas, referiu que a crise energética «é fonte de instabilidade interna e de insegurança», acrescentando que «os Estados têm a obrigação de garantir o direito de acesso à energia antes que a carência gere conflitos armados».

Para isso, disse Caleia Rodrigues, é necessário alterar os actuais padrões de produção e consumo energético nos países desenvolvidos, que «não poderão continuar por muito mais tempo». O especialista vincou que «a imitação destes padrões por parte dos países em desenvolvimento irá causar irreparáveis danos».


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Expo Energia: Portugal Clima 2020: Impacto da Proposta Energia-Clima da Comissão Europeia para Portugal

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No painel subordinado ao tema «Portugal Clima 2020: Impacto da Proposta Energia-Clima da Comissão Europeia para Portugal», Eduardo Santos, da Comissão para as Alterações Climáticas, «hoje em dia é impossível falar de energia sem falar de alterações climáticas. É necessário integrar a problemática das alterações climáticas na base da pirâmide da segurança e do abastecimento de energia.»

O Pacote Clima-Energia, apresentado pela Comissão Europeia em Janeiro, determina que Portugal terá de reduzir, até 2020, em 10 por cento as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em relação a 2005.

Eduardo Santos destacou que os sectores abrangidos pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) não irão cumprir a sua meta – diminuição das emissões de GEE em 21 por cento – apenas com reduções no sector electroprodutor. «Os sectores do CELE deverão ter de fazer esforço adicional para além das medidas já implantadas e previstas», disse.


Autor / Fonte
Paula Malheiro
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Expo Energia: Opções estratégicas nacionais na definição do mix energético

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No painel «Opções estratégicas nacionais na definição do mix energético», Alexandre Fernandes, director-geral da Agência para a Energia (Adene), analisou o perfil energético de Portugal.

«Temos vindo perigosamente a aumentar a nossa intensidade energética. Na última década, Portugal melhorou a sua posição mas não alterou grandemente o seu perfil de intensidade energética. Mas queremos aproximar-nos dos melhores», declarou.

Portugal utiliza 150 toneladas de petróleo para produzir 1 milhão de euros de riqueza, enquanto que a União Europeia utiliza actualmente 120 toneladas de petróleo. «Temos vindo a crescer mais em consumo de energia do que em geração de riqueza», notou Alexandre Fernandes.

Há dez anos Portugal estava também no pelotão da frente, juntamente com Espanha e Grécia, no consumo energético, com taxas anuais de crescimento de 5,3 por cento ao ano. «Verificou-se neste período uma contenção de consumo energético, mais consentâneo com a média europeia, com crescimento de 2 por cento ao ano», observou o director-geral da Adene. Mas o País quer invertar esta tendência tendo como objectivo atingir uma taxa de crescimento de 0,5 por cento em 2015.


Autor / Fonte
Paula Malheiro
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Expo Energia: Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas: Como atingir as metas?

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No painel «Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas: Como atingir as metas?», Nélson Martins, delegado nacional do Comité Energia da Comissão Europeia, apresentou as linhas orientadoras para a definição do mapa tecnológico para o sector energético. «Não basta investir em I&D se esse I&D não chegar ao mercado sob a forma de produtos a preços acessíveis», vincou.

Um dos objectivos do Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas é desenvolver tecnologias energéticas limpas, eficientes, de baixa emissão de CO2, com preços aceitáveis pelo mercado. «Queremos que tecnologias energéticas europeias sejam uma referência à escala mundial e dinamizar o mercado da novas tecnologias energéticas tomando a Europa um papel de liderança», adiantou Nélson Martins.


Autor / Fonte
Paula Malheiro
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