Acusando-o de incumprimento de compromissos eleitorais e de alinhar com o PS, excluindo o Bloco da autarquia.
O Bloco de Esquerda (BE) de Lisboa consumou esta terça-feira a ruptura com o seu vereador na Câmara de Lisboa, «terminando o entendimento» com José Sá Fernandes, acusando-o de incumprimento de compromissos eleitorais, mas ele promete «continuar a trabalhar».
«O grau de incomunicabilidade chegou ao absoluto. Isso significava a antecâmara desta ruptura», afirmou o líder da Comissão Concelhia do BE/Lisboa, o deputado Luís Fazenda.
A Assembleia Concelhia dos bloquistas da capital aprovou, por larga maioria, com seis votos contra e uma abstenção, uma resolução em que é proposto que seja «terminado» o «entendimento» com Sá Fernandes, independente eleito nas listas do BE nas autárquicas.
«Relação alinhada com o PS, excluindo o BE»
Na reunião, num hotel de Lisboa, participaram cerca de cem militantes.
Luís Fazenda apontou falhas ao vereador quanto à reestruturação das empresas municipais, a redistribuição de pelouros que aceitou do presidente da Câmara, o socialista António Costa, ou ainda quanto ao projecto da frente ribeirinha.
O dirigente bloquista acusou ainda o vereador de comunicar «como factos consumados» as suas decisões e de ter uma «relação prévia, alinhada com o presidente de Câmara, de onde excluiu o Bloco de Esquerda».
Com esta decisão e na prática, os bloquistas retiram a confiança a Sá Fernandes no executivo camarário, ficando apenas com a representação partidária na Assembleia Municipal e juntas de freguesia.
«BE sai a ganhar»
Para o dirigente e líder parlamentar do BE, o partido ganha com esta decisão quanto ao vereador eleito com a palavra de ordem «O Zé faz falta» e não sofre «um golpe». «Um golpe para o Bloco de Esquerda em Lisboa seria se começássemos a apoiar medidas na Câmara Municipal que estão em completa antagonismo com aquilo que era a nossa posição e que era a posição do vereador Sá Fernandes, que era conhecido como provedor dos cidadãos», disse.
O Bloco tinha um acordo com o PS, no âmbito do qual António Costa atribuiu a Sá Fernandes o pelouro dos Espaços Verdes, reforçados segunda-feira com o do Espaço Público e Limpeza Urbana.
Luís Fazenda disse que o Bloco irá comunicar «oportunamente» a decisão ao vereador independente.
Agora, os bloquistas assumem o «projecto de ruptura, de esquerda» para a cidade, mas «sem Sá Fernandes», afirmou o dirigente do BE, que se recusou a fazer «comentários pessoais» sobre as expectativas defraudadas com o vereador.
Portugal Diário
O Bloco de Esquerda (BE) de Lisboa consumou esta terça-feira a ruptura com o seu vereador na Câmara de Lisboa, «terminando o entendimento» com José Sá Fernandes, acusando-o de incumprimento de compromissos eleitorais, mas ele promete «continuar a trabalhar».
«O grau de incomunicabilidade chegou ao absoluto. Isso significava a antecâmara desta ruptura», afirmou o líder da Comissão Concelhia do BE/Lisboa, o deputado Luís Fazenda.
A Assembleia Concelhia dos bloquistas da capital aprovou, por larga maioria, com seis votos contra e uma abstenção, uma resolução em que é proposto que seja «terminado» o «entendimento» com Sá Fernandes, independente eleito nas listas do BE nas autárquicas.
«Relação alinhada com o PS, excluindo o BE»
Na reunião, num hotel de Lisboa, participaram cerca de cem militantes.
Luís Fazenda apontou falhas ao vereador quanto à reestruturação das empresas municipais, a redistribuição de pelouros que aceitou do presidente da Câmara, o socialista António Costa, ou ainda quanto ao projecto da frente ribeirinha.
O dirigente bloquista acusou ainda o vereador de comunicar «como factos consumados» as suas decisões e de ter uma «relação prévia, alinhada com o presidente de Câmara, de onde excluiu o Bloco de Esquerda».
Com esta decisão e na prática, os bloquistas retiram a confiança a Sá Fernandes no executivo camarário, ficando apenas com a representação partidária na Assembleia Municipal e juntas de freguesia.
«BE sai a ganhar»
Para o dirigente e líder parlamentar do BE, o partido ganha com esta decisão quanto ao vereador eleito com a palavra de ordem «O Zé faz falta» e não sofre «um golpe». «Um golpe para o Bloco de Esquerda em Lisboa seria se começássemos a apoiar medidas na Câmara Municipal que estão em completa antagonismo com aquilo que era a nossa posição e que era a posição do vereador Sá Fernandes, que era conhecido como provedor dos cidadãos», disse.
O Bloco tinha um acordo com o PS, no âmbito do qual António Costa atribuiu a Sá Fernandes o pelouro dos Espaços Verdes, reforçados segunda-feira com o do Espaço Público e Limpeza Urbana.
Luís Fazenda disse que o Bloco irá comunicar «oportunamente» a decisão ao vereador independente.
Agora, os bloquistas assumem o «projecto de ruptura, de esquerda» para a cidade, mas «sem Sá Fernandes», afirmou o dirigente do BE, que se recusou a fazer «comentários pessoais» sobre as expectativas defraudadas com o vereador.
Portugal Diário