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Índia: Atentados em Mumbai

Hdi

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Atentados em Mumbai fazem pelo menos 100 mortos

Pelo menos 100 pessoas morreram e uma centena de outras ficaram feridas em Mumbai (antiga Bombaím) - a capital financeira da Índia - em tiroteios e explosões em série que visaram ontem à noite os grandes hotéis da cidade, adianta hoje a imprensa indiana.

Uma centena de pessoas morreu, indicou o Director-Geral da polícia do Estado de Maharashtra, A.N. Roy, citado pela agência indiana Press Trust on India (PTI).

A cadeia de televisão NDTV Chanel referiu 100 mortos e 110 feridos enquanto a outra cadeia IBN Live citou um balanço de 87 mortos.

O último balanço do governo do Estado de Maharashtra referia 78 mortos, com um número de feridos compreendidos entre os 200 e os 350, de acordo com as estimativas fornecidas pelas agências.

Entretanto, a Bolsa de Bombaím estará hoje encerrada após os atentados que abalaram a capital económica do oeste da Índia, visando cidadãos ocidentais, anunciou um porta-voz deste mercado financeiro.

"Dada a situação anormal e os conselhos das autoridades" para não sair, "foi decidido encerrar a Bolsa por um dia", indicou um porta-voz da Bolsa de Bombaim.

Não é certo que os mercados reabram sexta-feira, indicou um responsável.

As ruas do bairro dos negócios de Bombaim estão hoje desertas, com a maior parte dos escritórios fechados após os atentados que visaram os grandes hotéis da cidade.

Diário Económico
 

Hdi

GF Ouro
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Pelo menos 100 mortos nos ataques de Bombaim

Reféns no hotel Taj Mahal já foram libertados

Pelo menos 100 pessoas morreram e outras tantas terão ficado feridas em Bombaim, nas diversas explosões e disparos quase simultâneos que atingiram ontem à noite hotéis de luxo, restaurantes e hospitais. Várias pessoas foram feitas reféns em pelo menos dois hotéis de cinco estrelas da cidade, o Taj Mahal e o Oberoi, mas de acordo com os últimos relatos, a polícia já terá retomado o controlo da situação no Taj Mahal, não tendo ainda conseguido restabelecer a normalidade no Oberoi.

O chefe de polícia de Maharashtra, A.N. Roy, anunciou hoje, citado pela Reuters, que a situação com reféns que ainda ocorria no hotel Taj Mahal já terminou, embora ainda se mantenham sequestradas várias pessoas no hotel Trident/Oberoi.

“Todas as pessoas que lá estavam retidas [no Taj Mahal], já foram socorridas”, confirmou A.N. Roy à cadeia noticiosa NDTV, acrescentando que a operação de resgate de pessoas do interior do edifício ainda está a decorrer, pelo que não podia avançar mais dados.

Os alvos dos ataques de ontem foram alguns dos mais movimentados e conhecidos locais da cidade e os atentados causaram dezenas de mortos e centenas de feridos. Os disparos começaram ao início da noite em Bombaim.

Os ataques, levados a cabo por diferentes equipas, aparentemente bem armadas, ocorreram quase em simultâneo, mas várias horas depois do primeiro ataque ainda eram ouvidos disparos e explosões na cidade, apesar do forte dispositivo policial enviado para as ruas.

De acordo com o "Times of India", o primeiro tiroteio começou cerca das 22h33 (17h03 em Lisboa) no antigo Terminal Victoria, a principal central ferroviária da cidade, hoje conhecida por Terminal Chhatrapathi Shivaji. Testemunhas contam que dois homens armados com metralhadoras AK-47 e granadas mataram pelo menos dez pessoas e feriram dezenas de outras antes de serem abatidos pelos agentes que acorreram ao local. Contudo, o balanço final desta acção poderá ser muito superior, admitem as autoridades.

Os disparos ocorreram em pelo menos oito locais, entre eles o Terminal Chhatrapathi Shivaji, os hotéis Taj Mahal e Oberoi, em dois hospitais e num popular restaurante da cidade, o Cafe Leopold.

Uma das vítimas foi Hemant Karkare, o chefe da polícia de Bombaim responsável pelas operações de combate ao terrorismo.

O ataque foi reivindicado por uma organização que tanto a Reuters como o “Times of India” descreveram como pouco conhecida - apresenta-se como Mujahedin de Deccan e enviou uma mensagem à comunicação social a reivindicar os ataques.

Contudo, vários meios de comunicação social acreditam que a acção foi conduzida pelo Lashkar-e-Taiba, grupo extremista sediado no Paquistão e que nos últimos anos foi responsável por vários atentados na Índia. A sua principal motivação é o fim da presença indiana em Caxemira, região dos Himalaias disputada pelos dois países vizinhos.

Os ataques de ontem foram os piores em Bombaim desde Julho de 2006, quando 190 pessoas morreram e outras 700 ficaram feridas em vários atentados naquela que é considerada a capital financeira da Índia.

PÚBLICO, Agências
 

Matapitosboss

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The Economist diz que terroristas avisaram, por e-mail, que atacariam a Índia

A revista The Economist informou, nesta sexta-feira (28), que o grupo terrorista Deccan Mujahidden, responsável pelos atentados desta semana em Mumbai, na Índia, enviou um e-mail, em Setembro, às agências de notícia indianas ameaçando atacar a cidade. Pelo menos 125 pessoas morreram e 300 ficaram feridas nos atentados da última quarta-feira (26).

"Em Setembro o grupo enviou alguns e-mails a agências de notícias acusando a polícia de Mumbai de assediar e ameaçar os muçulmanos. A mensagem informava que 'nós estamos observando vocês e esperando o momento certo para executar o seu sangue'", disse a publicação. Na mensagem, os criminosos pediram que a polícia de Mumbai parasse de perseguir a comunidade muçulmana.

O e-mail teria sido enviado para "avisar todas as pessoas de Mumbai sobre a possibilidade de acontecer ataques no futuro e que a responsabilidade ficaria com os policiais".


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