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Advogado do FCP ia ser sequestrado

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GF Prata
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Cobranças difíceis: Grupo que matou cúmplice em julgamento no Porto
Advogado do FCP ia ser sequestrado
Batia tudo certo. A pessoa que queriam sequestrar era o João Castro Neves, o advogado do FC Porto." O jurista, que trabalhava em 2006 para o clube, admitiu assim, ontem no Tribunal de S. João Novo, Porto, onde depôs, ter sido avisado de que era um dos alvos de um gang que fazia cobranças difíceis, agora em julgamento.


Castro Neves, que com "medo" se viu obrigado a pedir protecção à PJ, foi "avisado" da intenção do gang em 2006, pouco tempo após ter sido "estranhamente abordado" no seu escritório pela filha de um amigo. Andreia Fernandes integra agora o leque dos 12 arguidos, quatro dos quais em prisão preventiva, acusados do homicídio de um dos cúmplices, em 2007, em Valongo, de oito crimes de extorsão, nove de furto de documento, nove de falsificação, dois de rapto e detenção de arma proibida.

O encontro ocorreu num café junto ao escritório do advogado, a propósito do divórcio de Andreia. Queria comprar um apartamento a Castro Neves, que ficou virado para a janela do café.

"Era um estratagema para me reconhecerem. Tenho um Ferrari, mas não ando sempre com ele", contou o advogado, que acredita que estava a ser vigiado para mais tarde ser alvo de sequestro e extorsão. Os juízes ficaram intrigados com a ‘fonte’ do aviso, mas o jurista evocou o sigilo profissional para manter o anonimato. A não revelação do nome da pessoa que o alertou do perigo que corria levou o juiz a desvalorizar o depoimento.

O julgamento ficou ainda marcado pelo testemunho de um empresário a quem o gang sequestrou, em final de 2006, a esposa e o filho de oito anos para cobrar, à força, uma dívida de 50 mil euros. Joaquim Salgado tinha medo de depor e só falou após a saída do núcleo duro dos arguidos da sala.

Salgado foi avisado, na altura, por um dos elementos de que ou pagava ou "nunca mais via a mulher e o filho". Pagou em prestações, deixando até o BMW como garantia. Mais tarde, foi chamado à PJ.

PORMENORES

AMEAÇAS EM TRIBUNAL

Durante o julgamento, a arguida Andreia Fernandes e o seu advogado, Paulo Soares, sublinharam ter sido vítimas de ameaças nas imediações do tribunal. Não foi por isso a primeira vez que os juízes mandaram sair arguidos face ao medo das testemunhas.

JOVEM MORTO IA FUGIR

Tiago Brasão, elemento envolvido no grupo, morto pelos próprios colegas, ia fugir para França. O jovem, de 23 anos, foi levado pela amiga Andreia para Valongo, onde sucumbiu espancado.






in c.m
 
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