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Petróleo alivia das perdas mas segue em baixa

Hdi

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Set 10, 2007
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As cotações do petróleo seguiam em queda, se bem que a aliviar das fortes perdas da manhã. Os dados relativos a um agravar da recessão nos EUA deixam recear uma menor procura de combustível, o que tem penalizado os preços do crude. Além disso, um responsável líbio afirmou que a OPEP poderá não cortar a sua produção na reunião do próximo sábado, o que também está a pressionar o mercado.

A contribuir para que as cotações estejam a alivar das perdas está o facto de a Rússia ter decidido coordenar esforços com a OPEP para evitar que os preços do petróleo se fixem em níveis demasiado baixos ou especulativamente altos.

O Brent, crude de referência para a Europa transaccionado em Londres, seguia a descer 1,56%, para 53,08 dólares por barril, depois de já ter estado a cair 3,60%.

O West Texas Intermediate para entrega em Janeiro seguia a perder 0,62% em Nova Iorque, para 54,10 dólares por barril, tendo já estado hoje em baixa de 3,34%.

O presidente da OPEP, Chakib Khelil, comentou à Bloomberg que o mercado petrolífero está “sobre-abastecido”, mas escusou-se a falar sobre qualquer decisão que possa ser tomada na reunião extraordinária de sábado, adiantando que serão os ministros a decidir.

Além desta reunião extraordinária de sábado no Cairo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo realiza a sua reunião oficial no próximo dia 17 de Dezembro, na Argélia.

Entretanto, o principal responsável petrolífero da Líbia declarou que a OPEP mantém todas as opções em aberto para este sábado, incluindo um corte de produção. Ontem, a Venezuela apelou a um corte de pelo menos um milhão de barris por dia, a juntar-se à redução de 1,5 milhões decidida no mês passado – que está a ser cumprida a 85%, segundo Khelil.

Recorde-se que os preços do petróleo já desceram quase 100 dólares desde os máximos históricos de 11 de Julho, quando estiveram acima dos 147 dólares por barril.

Segundo 18 dos 21 analistas inquiridos pela Bloomberg, é muito provável que a OPEP reduza a sua produção global até ao final do ano, em pelo menos um milhão de barris por dia.

Jornal de Negócios
 
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