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Bolsa de Lisboa: 28 de Novembro de 2008

Hdi

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Bolsa acompanha perdas europeias pressionada pela EDP e Brisa

A bolsa nacional abriu em queda, a acompanhar a tendência das congéneres europeias, pressionada essencialmente pela Energias de Portugal e pela Brisa, que caíam mais de 1%. O PSI-20 depreciava 0,14% numa sessão em que a Portugal Telecom travava maiores perdas.

O principal índice da bolsa nacional negociava nos 6.222,99 pontos com dez acções a subir, oito em queda e duas inalteradas. Na Europa, as bolsas também negociavam em terreno negativo no dia em que STMicroelectronics, a maior fabricante de semi-condutores da Europa, adiantou que as receitas da empresa no último trimestre do ano vão ficar abaixo das estimativas devido a uma quebra das encomendas.

Por cá, a Energias de Portugal era o título que mais pressionava com uma desvalorização de 1,41% para os 2,65 euros. A EDP Renováveis também deslizava 1,06% para os 4,68 euros e, no restante sector, a REN perdia 0,12% para os 2,495 euros enquanto a Galp Energia seguia estável nos 8,50 euros.

A contribuir para a tendência estava ainda a Brisa, que deslizava 0,84% para os 5,777 euros, corrigindo assim parte da subida de ontem.

A Cimpor escorregava 0,67% para os 3,54 euros, pressionando também o PSI-20.

A travar maiores perdas está hoje a Portugal Telecom com uma valorização de 0,62% para os 5,64 euros bem como o Banco Comercial Português, que avança 0,89% para os 0,792 euros. O banco presidido por Carlos Santos Ferreira continua a beneficiar do facto de ter sido alvo de uma recomendação de “compra” por parte da Lisbon Brokers que o escolheu como o seu “top-pick” no sector, somou 4,67% para cotar nos 0,785 euros.

Na restante banca, o Banco Espírito Santo soma 0,09% para os 5,85 euros e o Banco BPI aprecia 1,02% para os 1,49 euros.

Do lado dos ganhos de sublinhar ainda a Jerónimo Martins, que avança 1,11% para os 3,995 euros.

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Hdi

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EDP mantém PSI 20 em terreno negativo

A bolsa portuguesa acentuou as perdas registadas na abertura, depois de ter encerrado a sessão de ontem a avançar 1,5%. O PSI 20 está a ser pressionado sobretudo pela EDP.

Assim, às 11h43, o PSI 20 perdia 0,73% para os 6186,20 pontos, numa altura em que as principais praças europeias seguem maioritariamente em queda, depois de ter sido conhecido que a taxa de inflação na zona euro voltou a abrandar em Novembro, pelo quarto mês consecutivo, elevando as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) volte a descer os juros na reunião da próxima semana, face ao agravamento da situação económica.

Por cá, a EDP continua a ser o título que mais pressiona o principal índice bolsista, estando a recuar 2,6% para os 2,618 euros, e depois de o Morgan Stanley ter hoje revisto em baixa o seu preço-alvo para a energética nacional, passando de 4,30 para 3,20 euros, o que representa uma redução de 25,5%, tendo também descido a sua recomendação para o papel, de 'overweight' para 'equal-weight'.

Também no sector Energético, a EDP Renováveis desce 0,21% para os 4,72 euros, a corrigir dos fortes ganhos de ontem, quando disparou mais de 7%.

A Galp recua 0,82% para os 8,43 euros, depois de o BPI ter hoje considerado que a notícia de reforço da petrolífera nacional na cabo-verdiana Enacol para uma posição de controlo, com 47,5%, é positivo, uma vez que abre a possibilidade de aumentar as exportações para a região.

Nota também para a descida da Cimpor. A cimenteira portuguesa cai 2,78% para os 3,465 euros, depois de ter apresentado resultados trimestrais piores do que o esperado pelos analistas.

Na Banca, o BPI perde 1,02% para os 1,46 euros e o BES desvaloriza 0,44% para os 5,819 euros, enquanto o BCP avança 1,27% para os 0,795 euros.

Por sua vez, a Portugal Telecom sobe 0,29% para os 5,621 euros. Ainda nas Telecomunicações, a Zon Multimédia perde 1,33% para os 3,7 euros enquanto a Sonaecom soma 0,29% para os 1,098 euros, depois de o Millennium investment banking ter estimado hoje que uma fusão entre estas duas operadoras geraria sinergias totais potenciais de 632 milhões de euros.

Na restante família Sonae, a Sonae SGPS perde 2,09% para os 0,422 euros, e a Sonae Indústria recua 0,54% para os 1,66 euros, após o Caixa Banco de Investimento ter fixado o preço-alvo desta em 3,1 euros na actualização da sua avaliação para o final de 2009, mantendo a sua recomendação de 'Compra' para o título.

O título mais transaccionado é o da Sonae SGPS com 10 973 233 acções negociadas, seguido pela EDP e pelo BCP com 7 108 430 e 3 808 908 papéis movimentados respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, treze descem, seis sobem e um mantém-se inalterado (Jerónimo Martins). O volume total de negócios ascende aos 52 milhões de euros.

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Forte subida da semana atenua queda mensal do PSI-20 para 0,94%

Sobe mais de 7% em cinco sessões

O PSI-20 terminou o mês com uma desvalorização de 0,94%, atenuada pelos ganhos registados em todas as sessões desta semana. Novembro foi um mês de forte subida para a EDP Renováveis, que avançou mais de 20%. A pior performance coube ao Banco Espírito que desceu mais de 22%.

O PSI-20 caiu 0,94% no mês de Novembro, a menor queda dos últimos três meses. Em Outubro, o principal índice português acumulou uma descida de 20,82% e em Setembro perdeu 6,59%.

Os ganhos registados em todas as sessões desta última semana do mês ajudaram a atenuar a queda do PSI-20. O índice subiu 7,6%, nas últimas cinco sessões.

Entre as vinte cotadas do PSI-20, apenas cinco registaram ganhos em Novembro. A EDP Renováveis foi a que mais subiu, com uma valorização de 20,74% para 4,89 euros.

A eleição do Barack Obama nas presidências norte-americanas animou as perspectivas para a subsidiária da empresa portuguesa nos Estados Unidos, a Horizon. O mercado acredita que o novo presidente vai apostar fortemente nas energias renováveis para reduzir a dependência do petróleo.

A Galp Energia foi a segunda empresa do PSI-20 que mais ganhou, em Novembro. Subiu 19,49% e terminou a última sessão do mês a cotar nos 8,585 euros.

A Portugal Telecom, a Jerónimo Martins e a Cimpor foram as outras três cotadas a ganhar em Novembro, 12,83%, 1,97% e 1,08%, respectivamente.

Pela negativa, o destaque de Novembro vai para o Banco Espírito Santo que caiu 22,87% encerrando a última sessão do mês nos 5,785 euros. A queda deste mês eleva a descida anual das acções do banco liderado por Ricardo Salgado para 61,43%.

Ainda assim, no sector da banca, o BES continua a ser o que menos cai, em termos anuais. O BCP, que em Novembro desceu 12,49%, acumula uma queda de 65,59%, desde o início do ano. E o BPI, que perdeu 10,74%, este mês, cai 71,92%, em 2008.

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