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Wall Street em baixa com receios de queda nos resultados

Hdi

GF Ouro
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As praças norte-americanas seguem a negociar em queda acompanhando a tendência do mercado europeu. Os dois continentes estão a ser penalizados pelas expectativas de uma redução dos resultados líquidos das empresas. O Dow Jones desvalorizava 0,10%, o Nasdaq recuava 0,98% e o S&P500 perdia 0,34%.

O índice industrial iniciou a sessão a cotar nos 8.718,09 pontos, depois de já ter alternado de tendência por algumas vezes, e o tecnológico nos 1.517,13 pontos. O S&P500 cotava nos 884,64 pontos. Hoje a sessão vai ser mais curta, com o fecho a ocorrer às 18h00 de Lisboa.

As praças de Wall Street estão a ser penalizadas pelos receios de uma redução dos lucros das empresas como resultado do impacto da crise. Este pessimismo aumentou depois da STMicroelectronics ter revisto em baixa as suas estimativas.

Hoje a STMicroelectronics, a maior fabricante de semi-condutores da Europa, avançou que as receitas deverão rondar entre os 2,2 mil milhões de dólares os 2,35 mil milhões, abaixo dos 2,7 mil milhões registados no período homólogo do ano passado, informou em comunicado a empresa, citada pela Bloomberg.

Anteriormente, a empresa tinha previsto que as vendas permanecessem inalteradas face ao mesmo período de 2007 ou que recuassem até 8%.

Os títulos das empresas tecnológicas são das que estão a ser mais penalizados a reagir a estas estimativas. A Intel, a maior empresa de semicondutores do mundo, desvaloriza 0,14% para os 13,95 dólares e a Microsoft perde 1,42%.

Também a penalizar estão as petrolíferas que estão a ser penalizadas pela desvalorização dos preços do petróleo. A matéria-prima está a negociar em terreno negativo com os investidores a acreditarem que um eventual corte da produção da OPEP, na reunião de amanhã, seja insuficiente para estimular a procura.

A Chevron desvaloriza1,71% para os 78,56 dólares e a Exxon Mobil recua 0,85% para os 80,20 dólares.

Jornal de Negócios
 

Hdi

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Wall Street regista melhor semana de ganhos desde 1974

As principais praças dos Estados Unidos encerraram em terreno positivo, pela quinta sessão consecutiva. O Standard & Poor’s 500 registou o maior ganho semanal dos últimos 34 anos, devido à especulação de que os resgates levados a cabo pelo governo vão estimular o crescimento económico.

O Dow Jones terminou a subir 1,17%, fixando-se nos 8.829,04 pontos. O índice compósito Nasdaq marcou 1.535,57 pontos, com uma valorização de 0,23%.

O S&P 500 ganhou 0,96%, para 896,24 pontos, registando assim a mais longa sucessão de ganhos desde Julho de 2007. Além disso, teve a semana de maiores subidas desde 1974, com uma valorização de 12%. Ainda assim, acumula uma queda de 43% desde o seu recorde de Outubro de 2007, devido às perdas relacionadas com o crédito e com as amortizações entre as entidades financeiras.

O Citigroup, a quem o governo americano garantiu 306 mil milhões de dólares de activos tóxicos, disparou 18%, naquela que foi a sua quarta sessão consecutiva de ganhos.

A General Motors, que vai apresentar um plano ao Congresso na próxima terça-feira, de modo a poder obter um empréstimo federal, ganhou 10%, depois de ter chegado a estar a subir 14% O facto de a fabricante automóvel estar a pensar vender metade das suas oito marcas norte-americanas e reduzir a sua dívida e custos laborais para conseguir ajuda governamental também contribuíram para a tendência positiva.

A Ford subiu 25%, animada também pela perspectiva de obtenção de ajuda do governo.

Do lado das perdas, a Hess Corp., quinta maior petrolífera dos EUA, caiu 5,7%, arrastando as principais acções de energia para o vermelho, numa sessão em que o petróleo esteve a cair bastante, penalizado pela perspectiva de a OPEP não se decidir por um novo corte da sua produção na reunião de amanhã no Cairo.

A Target Corp cedeu 3,9%, pressionada pelo facto de as retalhistas estarem a alargar os descontos para atraírem os consumidores naquela que se prevê ser a época de compras natalícias menos animada dos últimos seis anos.

“Vamos ter um Natal realmente difícil”, comentou à Bloomberg um estratega da Ridgeworth Capital Management, Alan Gayle.

Jornal de Negócios
 
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