Taxas Euribor a três e seis meses caem abaixo dos 3,9%.
As Euribor recuaram, pela 36ª sessão consecutiva, naquela que é maior série de quedas de sempre das taxas interbancárias da Zona Euro. Tanto a taxa a três como a seis meses estão já abaixo dos 3,9%. A média mensal sofreu uma forte redução, o que se traduzirá em menores encargos com as prestações dos créditos, especialmente, à habitação.
Segundo a European Banking Federation (EBF), a Euribor a três meses caiu 2,6 pontos base, para se fixar nos 3,853%, o nível mais baixo desde 28 de Fevereiro de 2007. Já a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal como indexante nos contratos de crédito à habitação desceu para 3,897%. A Euribor a doze meses está nos 3,951%.
Esta foi mais uma sessão de quedas para as Euribor, tendência que se mantém desde 10 de Outubro. A movimentação descendente tem reflectido os cortes de juros do Banco Central Europeu (BCE), e a perspectiva de novas descidas no preço do dinheiro, já na próxima semana e ao longo de 2009.
Hoje concluiu-se o mês de Novembro. A média das taxas Euribor, que é utilizada como referência para os novos contratos e para quem tem revisão de contrato em Dezembro, sofreu uma queda acentuada, face ao último mês e também face ao mês da última revisão do contrato.
A média da Euribor a três meses fixou-se nos 4,238%, abaixo dos 5,113% de Outubro e dos 4,965% da última revisão, no mês de Agosto. A análise feita pelo Negócios mostra que esta é a média mais baixa desde Junho de 2007, sendo que a descida da Euribor irá traduzir-se numa redução elevada das prestações dos créditos à habitação.
Também na taxa a seis meses se assistiu a uma queda acentuada face a Outubro, com a média a ser a mais baixa desde Julho de 2007, ao fixar-se nos 4,295%. Num empréstimo de 100 mil euros, a 30 anos, com um "spread" de 0,7% e indexado à Euribor a seis meses, contraído em Novembro, a prestação mensal ascende a 593 euros.
A título de exemplo, se o crédito for contraído no próximo mês, em Dezembro, os cálculos do Negócios apontam para uma prestação mensal de 536,5 euros, isto tendo em conta a manutenção das condições do crédito. Ou seja, uma redução na ordem dos 56 euros.
Jornal de Negócios
As Euribor recuaram, pela 36ª sessão consecutiva, naquela que é maior série de quedas de sempre das taxas interbancárias da Zona Euro. Tanto a taxa a três como a seis meses estão já abaixo dos 3,9%. A média mensal sofreu uma forte redução, o que se traduzirá em menores encargos com as prestações dos créditos, especialmente, à habitação.
Segundo a European Banking Federation (EBF), a Euribor a três meses caiu 2,6 pontos base, para se fixar nos 3,853%, o nível mais baixo desde 28 de Fevereiro de 2007. Já a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal como indexante nos contratos de crédito à habitação desceu para 3,897%. A Euribor a doze meses está nos 3,951%.
Esta foi mais uma sessão de quedas para as Euribor, tendência que se mantém desde 10 de Outubro. A movimentação descendente tem reflectido os cortes de juros do Banco Central Europeu (BCE), e a perspectiva de novas descidas no preço do dinheiro, já na próxima semana e ao longo de 2009.
Hoje concluiu-se o mês de Novembro. A média das taxas Euribor, que é utilizada como referência para os novos contratos e para quem tem revisão de contrato em Dezembro, sofreu uma queda acentuada, face ao último mês e também face ao mês da última revisão do contrato.
A média da Euribor a três meses fixou-se nos 4,238%, abaixo dos 5,113% de Outubro e dos 4,965% da última revisão, no mês de Agosto. A análise feita pelo Negócios mostra que esta é a média mais baixa desde Junho de 2007, sendo que a descida da Euribor irá traduzir-se numa redução elevada das prestações dos créditos à habitação.
Também na taxa a seis meses se assistiu a uma queda acentuada face a Outubro, com a média a ser a mais baixa desde Julho de 2007, ao fixar-se nos 4,295%. Num empréstimo de 100 mil euros, a 30 anos, com um "spread" de 0,7% e indexado à Euribor a seis meses, contraído em Novembro, a prestação mensal ascende a 593 euros.
A título de exemplo, se o crédito for contraído no próximo mês, em Dezembro, os cálculos do Negócios apontam para uma prestação mensal de 536,5 euros, isto tendo em conta a manutenção das condições do crédito. Ou seja, uma redução na ordem dos 56 euros.
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