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Guarda: homem matou mulher à facada

delfimsilva

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Crime ocorreu em casa, à noite, quando os dois filhos dormiam, na sequência de uma discussão

Uma mulher de 31 anos foi morta à facada sexta-feira à noite na cidade da Guarda, supostamente pelo marido, apurou a agência Lusa junto de fonte da PSP. O crime ocorreu numa residência na Rua do Carvalho, cerca das 22:15, onde estavam duas crianças a dormir, filhos do casal, referiu a mesma fonte.

A vítima, que sofreu vários golpes de arma branca, já se encontrava sem vida quando os Bombeiros da Guarda chegaram à habitação. O corpo foi removido para o Instituto de Medicina Legal da Guarda.

O crime, segundo fonte policial, terá ocorrido no quadro de uma discussão doméstica.

Mário Bento, coordenador da Polícia Judiciária da Guarda, que tomou as investigações do caso, confirmou à agência Lusa que o suspeito do crime é o marido da vítima, que terá entre 36 a 37 anos.

O alegado agressor encontra-se internado no Hospital Sousa Martins, depois de ter sido sujeito a uma intervenção cirúrgica durante a noite devido a cortes nos membros superiores. O coordenador da PJ da Guarda adiantou ainda à Lusa que está a ser estudada a hipótese do suspeito ser detido no hospital.

As crianças, segundo aquele responsável, foram recolhidas por um casal, enquanto não são entregues a outros familiares


Infor/lusa
 

brunocardoso

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Guarda: Mata a mulher com seis facadas

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Mata a mulher com seis facadas

Guarda - violenta discussão acaba em tragédia dentro do apartamento

Uma violenta discussão estalou entre o jovem casal pelas 22h00 de sexta-feira, no apartamento da rua Gago Coutinho, na Guarda, e acabou em tragédia, com Marcelo a desferir seis facadas em Sandra, que morreu no chão da cozinha. No quarto ao lado estavam as filhas do casal, com três e nove anos.


As duas crianças não assistiram à discussão, mas terão ouvido os gritos de clemência da mãe e o desespero do pai, que, depois do crime, ligou a um amigo a dizer que "tinha tido uma violenta discussão com a mulher", para ele o ir ajudar.

O homicida acabou por sofrer graves ferimentos nas mãos e pulsos, em resultado de golpes da faca com 20 centímetros de lâmina utilizada no crime – e foi levado pela PSP ao Hospital da Guarda.

Marcelo e Sandra Fernandes, de 37 e 31 anos, naturais de Chaves, formavam aparentemente "um casal harmonioso e feliz" – garantem ao CM os vizinhos (ver caixa). Na noite de anteontem, por motivos que a Polícia Judiciária ainda não esclareceu, os dois discutiram violentamente e envolveram-se numa rixa que acabou com a mulher a esvair-se em sangue.

Segundo apurou o CM junto de fonte policial, o desentendimento começou na sala e estendeu-se à cozinha. Ao lado do quarto onde dormiam as duas filhas. Tudo terá começado por uma "violenta troca de palavras e agressões" entre ambos, até que um deles decidiu puxar da faca de cozinha.

"Ainda não se sabe quem é que pegou primeiro na arma. Mas, pelos cortes que o suspeito tem nas mãos, todas as possibilidades estão em aberto. Ele não foi muito explícito", adiantou a mesma fonte, salientando que o suspeito "apenas reconheceu parte dos factos e distribuiu as responsabilidades".

Sandra Fernandes foi encontrada "com poucos sinais de vida" no chão da cozinha, apresentando seis golpes de faca na zona das costas e na cabeça. Os médicos do INEM ainda a tentaram socorrer mas sem sucesso. Confirmaram o óbito.

"ANDAVAM DE MÃOS DADAS COM AS FILHAS"

Marcelo e Sandra Fernandes estavam na Guarda há cerca de 11 anos, pois ambos eram oriundos de Chaves – ele nasceu no Brasil, mas veio para Portugal ainda em criança. A viver na rua Gago Coutinho há vários anos, gozavam de boa reputação junto dos vizinhos e tinham a vida estabilizada: ela era funcionária da Inspecção de Trabalho da Guarda e ele trabalhava nas piscinas municipais da cidade.

"Nada previa que iria acontecer uma coisa destas. Era um casal que parecia estar feliz e que tinha duas filhas lindas. Eram ambos duas boas pessoas", disse ao CM Fátima Pedreiros, dona do minimercado daquela rua. "Nunca tiveram problemas com ninguém. Por vezes andavam de mãos dadas junto com as filhas", adiantou um vizinho.

SUSPEITO FOI OPERADO ANTES DE FICAR PRESO

O suspeito do homicídio foi transportado, ante apertada vigilância policial, ao Hospital Sousa Martins da Guarda, onde foi sujeitado a uma intervenção cirúrgica às mãos – tinha os tendões cortados.

À tarde foi levado pelos inspectores da Polícia Judiciária ao Tribunal da Guarda para ser presente ao juiz que, após três horas de interrogatório, lhe determinou prisão preventiva até ao julgamento. Nos próximos dias fica internado no hospital a recuperar dos ferimentos sofridos na luta com a mulher. Na parte da manhã estiveram no tribunal os familiares da vítima mortal e as duas filhas do casal. As menores vão ficar provisoriamente entregues aos avós maternos, que vivem em Chaves.

PORMENORES

AMIGO DEU ALERTA

Depois do crime o suspeito telefonou a um amigo e contou--lhe o que fizera. Foi este homem que, depois de chegar ao apartamento, alertou as autoridades policiais. A PSP solicitou a comparência da Polícia Judiciária no local.

INVESTIGAÇÕES

O corpo da vítima só foi removido pelos bombeiros às 09h00 de ontem, após os inspectores da Polícia Judiciária terem realizado as perícias e recolhido as provas. O cadáver foi levado para o Instituto de Medicina Legal da Guarda.

Luís Oliveira

Fonte: C.Manhã
 
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