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UE: Criar emprego deve ser prioridade de 2009 para governos europeus - José Sócrates

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UE: Criar emprego deve ser prioridade de 2009 para governos europeus - José Sócrates

01 de Dezembro de 2008, 12:51

Madrid, 01 Dez (Lusa) - A criação de emprego deve ser a "primeira, segunda e terceira" prioridade dos governos europeus em 2009, com políticas que assentem na recuperação e na reforma do sistema económico, afirmou hoje em Madrid José Sócrates.
"A Europa precisa de uma resposta global e coerente do centro esquerda. Hoje, mais do que nunca, os socialistas europeus têm uma nova oportunidade mas também uma nova responsabilidade", afirmou o primeiro-ministro português e líder do PS.
"A primeira prioridade é criar emprego, a segunda prioridade é criar emprego e a terceira prioridade é criar emprego. Estas devem ser as prioridades para os socialistas para o próximo ano", sublinhou.
José Sócrates falava em Madrid num debate sobre o manifesto eleitoral que o Partido Socialista Europeu (PES) vai aprovar hoje com vista às eleições para o Parlamento Europeu, em 2009.
Segundo José Sócrates, é vital que se aumente o investimento público e que o Estado "ocupe o seu papel na recuperação económica", já que "não é possível ficar sentado à espera que a crise passe".
"Este é o momento para o Estado agir, e agir adequadamente com investimentos. É o momento em que os cidadãos olham para o Estado e querem que o Estado faça algo para recuperar a economia", disse.
Defendendo a urgência das medidas, José Sócrates afirmou que "este é o momento de acção" e que todas as medidas devem olhar para o curto prazo.
"As dificuldades serão em 2009 e, por isso, o sentido de urgência deve prevalecer", sublinhou.
Para José Sócrates, a estratégia socialista deve assentar paralelamente na "recuperação e na reforma", com medidas e propostas que sejam implementadas de forma "urgente".
A primeira tarefa, insistiu, é "estabilizar o sistema financeiro", rejeitando "o populismo e a demagogia dos que vêm a ajuda aos bancos como uma ajuda aos bancos e não à economia".
"Foi decidido ajudar os bancos não a pensar nos accionistas, nos bancos, mas nas empresas, nas famílias e na economia europeia", frisou.
A par das acções imediatas, sustentou Sócrates, os governos europeus devem avançar nas reformas, especialmente das instituições multilaterais (como FMI, Banco Mundial e Nações Unidas) que necessitam de "mais legitimidade, capacidade de representação e melhores condições para regular a economia mundial".
"Não é possível aceitar que tudo fique na mesma. Esta é uma tarefa para os socialistas mas também para a Europa, que tem aqui uma oportunidade para liderar este processo", sublinhou.
A actual crise demonstra igualmente, na opinião de José Sócrates, que "é preciso mais Europa e não menos Europa" e que "a resposta adequada deve ser encontrada a nível continental e não nacional".
Participam na reunião de Madrid cerca de 300 membros dos mais de 30 partidos da família socialista europeia.

ASP
Lusa/Fim
 
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