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Bolsa de Lisboa: 2 de Dezembro de 2008

Hdi

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PSI-20 desliza mais de 1,5% num dia de novas quedas acentuadas nas bolsas mundiais.

A bolsa nacional cedia mais de 1,5%, num dia em que as bolsas europeias e asiáticas voltam a registar quedas acentuadas. O PSI-20 recuava sem que nenhum dos títulos que o compõem a subir. A Sonae SGPS atingiu já esta manhã um mínimo de mais de cinco anos.

O principal índice nacional recuava 1,89% para os 6.095,04 pontos, com 19 acções em queda e uma inalterada. Os congéneres europeus também seguiam com perdas superiores a 1%.

O Banco Comercial Português (BCP) e a Galp Energia cediam mais de 3% e eram os títulos que mais penalizavam a bolsa nacional.

O maior banco privado nacional recuava 3,70% para os 0,78 euros e a petrolífera descia 3,21% para os 7,84 euros.

Em destaque seguia ainda a Sonae SGPS que perdia 2,26% para os 0,389 euros, negociando no valor mais baixo desde Novembro de 2003.

Jornal de Negócios
 

Hdi

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Brisa e EDP levam Bolsa nacional a contrariar ganhos da Europa

A bolsa nacional encerrou a sessão em terreno negativo, em contra-ciclo com a Europa, que recuperou hoje da maior queda das últimas seis semanas. O PSI-20 perdeu 0,68% penalizado pelo títulos da Energias de Portugal (EDP) e da Brisa, com três empresas em mínimos de, pelo menos, 52 semanas.

O principal índice da bolsa nacional caiu para os 6.170,22 pontos, com 10 títulos a cair, oito a subir e dois inalterados e acumula desde o início do ano um prejuízo de 52,6%, só superado pela bolsa de Amesterdão, que perde 53,2% desde Janeiro.

Enquanto os restantes mercados europeus beneficiaram com a expectativa de novos cortes de juros na Zona Euro, subindo entre 1% e 3%, a bolsa nacional não conseguiu inverter para terreno positivo apesar de ter aliviado das perdas iniciais muito próximas dos 3%.

Os mercados europeus recuperaram da maior queda das últimas seis semanas, registada na sessão de ontem e da qual a bolsa nacional consegui escapar, depois de ser conhecido que os preços no produtor na Europa registaram a maior queda dos últimos 22 anos, o que dá mais espaço do Banco Central Europeu (BCE) para voltar a descer os juros.

A bolsa nacional registou a segunda queda consecutiva penalizada pelos títulos da EDP, Galp Energia e Brisa, que perdeu 4,01% para os 5,672 euros.

No sector energético, a EDP caiu 1,51% para os 2,55 euros e a EDP Renováveis fechou inalterada nos 4,89 euros. Os títulos da Galp Energia desvalorizaram 1,85% para os 7,95 euros, no dia em que os preços do petróleo estão a negociar abaixo dos 48 dólares por barril no mercado londrino.

No sector bancário, apenas o Banco Espírito Santo negociou em terreno negativo. O Banco Comercial Português subiu 1,23% para os 82 cêntimos e o Banco BPI avançou 1,40% para 1,45 euros, no dia que foi aprovado que a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP, o BES, o Banco Santander Totta, o Banco BPI e o Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo vão emprestar 450 milhões de euros ao Banco Privado Português (BPP).

Os maiores contributos serão da CGD e do BCP. Em contrapartida, o Estado vai conceder uma garantia aos bancos credores e para isso vai penhorar activos do BPP no valor de 672 milhões de euros. Os títulos do BES encerraram a cair 2,44% para os 5,60 euros.

A impedir maiores perdas esteve o sector das telecomunicações, com a Portugal Telecom a subir 0,52% para os 5,78 euros e a Zon Multimédia a avançar 3,40% para os 3,893 euros.

Jornal de Negócios
 
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