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Infra-vermelhos contra a surdez Cientistas norte-americanos estão a estudar uma forma de reduzir problemas de audição com um implante que acciona uma luz infra-vermelha, estimulando os nervos do ouvido. De acordo com os cientistas da Northwestern University, de Illinois, o ouvido pode ser estimulado tanto por som como por luz.
Um estudo publicado na revista científica "New Scientist" e divulgado pela edição online da BBC afirma, que o uso de luz infravermelha obteve melhores resultados contra a surdez do que implantes cocleares em testes com porquinhos-da-Índia.
Nos últimos anos, o uso de implantes cocleares (ou "ouvidos biónicos") ajudou a combater a surdez. O implante funciona com a instalação de 20 electrodos direccionados para estimular os nervos do ouvido interno, mas é limitado, especialmente em ambientes barulhentos. Isso acontece porque as células ciliares de ouvidos saudáveis são muito mais precisas na captação de sons do que os implantes artificiais.
O investigador Claus-Peter Richer, da Northwestern, acredita que uma descoberta feita ao acaso pode levar à criação de um novo implante, que usaria luz infravermelha em vez de eletrodos. Numa operação, cirurgiões que usaram laser para corrigir um problema de audição descobriram que as células nervosas do ouvido podem ser estimuladas com luz infravermelha. A forma como isso acontece ainda não é cpnhecida pelos cientistas. Richter acredita que o fenómeno tem alguma ligação com o calor da luz.
O uso de luzes infravermelhas, que seriam muito mais precisas do que os electrodos, poderia melhorar a forma como o implante estimula o cérebro em reacção ao som. Os cientistas usaram luzes infravermelhas para estimular os nervos de porquinhos-da-Índia surdos e mapearam a actividade neurológica entre o ouvido interno e o cérebro. O mapa do processo com infravermelho foi mais detalhado do que o produzido com o ouvido biónico.
Richter está agora a trabalhar para produzir aparelhos ópticos que poderiam ser implantados em ouvidos de surdos.
Contudo, um porta-voz do Royal National Institute for Deaf People, uma entidade britânica de caridade que trata de surdos, sublinhou que a descoberta pode ser um avanço importante, mas ressalvou que esse tipo de investigação pode demorar mais de uma década para tornar-se disponível.

Fonte:Correio dos Açores


 
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