Bolsa de Lisboa: 3 de Dezembro de 2008

Lisboa acompanha quedas da Europa após resultados negativos

A Bolsa portuguesa iniciou a sessão em terreno negativo, a acompanhar a tendência das praças europeias, depois da Infineon ter apresentando resultados abaixo do esperado e a Telecom Itália ter cortado a previsão de receitas. O PSI-20 descia 0,29%, pressionado pela EDP Renováveis e Zon Multimédia.

O PSI-20 marca 6.152,44 pontos, com metade das acções em queda, sete em alta e três inalteradas. Na Europa a abertura também foi negativa, com os investidores a reflectirem mais resultados abaixo do esperado e a temerem que o relatório que hoje será divulgado nos EUA mostre uma contracção forte no sector dos serviços.

A EDP Renováveis cede 2,37% para 4,774 euros e é o título que mais pressiona o PSI-20. No resto do sector energético a EDP está estável nos 2,55 euros, a REN cede 1,92% para 2451 euros e a Galp energia valoriza 1,51% para 8,07 euros, num dia em que o petróleo volta a negociar em alta.

Nas telecomunicações a abertura foi negativa, devido ao anúncio por parte da Telecom Itália, de que vai ter menos receitas do que o previsto. A Portugal Telecom cai 0,52% para 5,75 euros, a Zon desce 2,85% para 3,782 euros e a Sonaecom cai 1,11% para 0,981 euros.

Na banca a tendência é positiva, com o BCP a subir 0,49% para 0,824 euros, o BES a ganhar 0,21% para 5,612 euros e o BPI a valorizar 0,69% para 1,46 euros.

Jornal de Negócios

Bolsa cai mas menos do que as congéneres europeias

A bolsa nacional segue a desvalorizar pressionada essencialmente pelo sector energético e pela Cimpor. O PSI-20 desliza 0,83%, escapando, ainda assim, às quedas dos congéneres europeias que perdem mais de 1%.

O principal índice da bolsa nacional negoceia nos 6.119,12 pontos com 12 acções em queda, seis a subir e duas inalteradas. Na Europa, regressam aos mercados bolsistas os receios de que a crise económica e financeira vai continuar a ter impacto nos resultados das empresas.

Por cá, a Energias de Portugal é o título que mais pressiona com uma desvalorização de 1,57% para os 2,51 euros enquanto a EDP Renováveis perde 2,02% para os 4,791 euros. A REN também desliza 0,28% para os 2,492 euros.

A Galp Energia escorrega 2,08% para os 7,785 euros depois do JPMorgan ter descido a avaliação da empresa em 20%, reduzindo o preço-alvo para 12 euros, face aos 15 euros anteriores.

A Cimpor deprecia 2,47% para os 3,511 euros.

No sector da banca, o Banco BPI lidera as quedas ao afundar 3,45% para os 1,40 euros enquanto o Banco Comercial Português escorrega 0,12% para os 0,819 euros. O Banco Espírito Santo segue estável nos 5,60 euros.

A travar maiores perdas segue o sector das telecomunicações com a Zon com uma subida de 1,34% para os 3,945 euros enquanto a Portugal Telecom avança 0,10% para os 5,786 euros.

A Portucel ganha 1,11% para os 1,457 euros e a Mota-Engil avança 0,85% para os 2,36 euros.

Jornal de Negócios

Bolsa encerra em alta com PT a avançar 5%

A bolsa nacional inverteu a tendência negativa que registou em grande parte da sessão e acabou por encerrar em alta, impulsionada pela Portugal Telecom (PT), que ganhou mais de 5%. O PSI-20 avançou 1,19% liderando os ganhos entre as congéneres europeias.

O principal índice nacional encerrou a sessão a negociar nos 6.243,49 pontos com 11 títulos em alta, oito a desvalorizar e um inalterado. Na Europa, as principais praças europeias também inverteram a tendência de quedas a antecipar um corte da taxa de juro de referência na Zona Euro na reunião que o Banco Central Europeu (BCE) vai realizar amanhã.

A bolsa portuguesa também inverteu a tendência impulsionada pela Portugal Telecom (PT) que valorizou 1,19% para os 6,085 euros, acompanhando a tendência das congéneres europeias.

A tendência foi também acompanhada pela Zon Multimédia que ganhou 1,34% para os 3,945 euros e a Soanecom que somou 1,21% para os 1,004 euros.

Também a contribuir para a alta do mercado português esteve o Banco Comercial Português (BCP), que avançou 2,07% para os 0,837 euros, e o Banco Espírito Santo (BES) que registou uma valorização de 3,21% para os 5,78 euros.

Já o BPI contrariou a tendência e encerrou a sessão a perder 0,62% para os 1,441 euros.

Ainda a contribuir para os ganhos de hoje esteve a Energias de Portugal (EDP) que chegou a ser o título que mais pressionou a negociação durante a manhã, mas acabou por inverter a tendência e encerrar com uma valorização de 0,51% para os 2,563 euros.

No entanto a eléctrica foi a única que encerrou em terreno positivo no sector energético. A EDP Renováveis esteve mesmo entre os títulos que mais penalizaram ao cair 1,84% para os 4,80 euros, tendência partilhada pela REN que perdeu 1,36% para os 2,465 euros.

Já a Galp Energia encerrou a sessão inalterada nos 7,95 euros no dia em que o JPMorgan reduziu o preço-alvo da petrolífera em 20%. No entanto as estimativas da casa de investimento apontam para que a Galp seja a petrolífera que apresenta o maior potencial de valorização entre 10 companhias do sector na Europa.

Entre as empresas que impediram maiores ganhos esteve a Brisa que desvalorizou 0,55% para os 5,641 euros, a Cimpor que caiu 4,17% para os 3,45 euros e a Jerónimo Martins que perdeu 1,63% para os 3,86 euros.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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