Bolsa de Lisboa: 4 de Dezembro de 2008

Bolsa acompanha perdas europeias

A bolsa nacional abriu em queda, em linha com as congéneres europeias, pressionada essencialmente pelo sector energético e, à excepção do BCP, pela banca. O PSI- depreciava 0,25% numa sessão em que os receios de uma recessão mais profunda voltam a deprimir os mercados.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 6.228,17 pontos com dez acções em queda, nove a subir e uma inalterada. Na Europa, as preocupações com uma recessão mais profunda estão hoje a ofuscar o facto de se estimar que o Banco Central Europeu reduza hoje os juros.

Por cá, a Energias de Portugal volta a ser o título que mais pressiona com uma desvalorização de 0,82% para os 2,542 euros. A Galp Energia também contribui para a tendência com uma queda de 1,13% para os 7,86 euros bem como o sector da banca, com Banco Espírito Santo e Banco BPI a depreciarem 1,37% para os 5,701 euros e 1,94% para os 1,413 euros.

A excepção no sector vai para o Banco Comercial Português que está, aliás, a travar perdas maiores com um ganho de 1,55% para os 0,85 euros.

A Portugal Telecom também avança 0,08% para os 6,09 euros.

Jornal de Negócios

PSI 20 impulsionado pelos ganhos do BCP, BES e PT

O principal índice bolsista nacional segue em leve alta, depois de já ter estado a avançar mais de 1%. O BCP, o BES e a Portugal Telecom (PT) são as cotadas que mais estão a impulsionar o PSI 20, no dia em que se espera um corte vigoroso dos juros por parte do Banco Central Europeu (BCE).

Assim, às 11h58, o PSI 20 avança 0,75% para os 6290,06 pontos, em sintonia com os pares europeus, que seguem animados depois do Banco de Inglaterra ter anunciado o corte em um ponto percentual para os 2% da sua taxa directora, sendo ainda esperado que o BCE também desça os juros para reavivar a economia da zona euro.

Por cá, os títulos do BCP continuam a destacar-se, ao somarem 3,23% para os 0,864 euros, acompanhados na subida pelo BES que ganha 3,39% para os 5,976 euros, enquanto o BPI recua 1,04% para os 1,426 euros.

Também a Portugal Telecom está a contribuir para os ganhos do PSI 20. A operadora nacional avança 2,22% para os 6,22 euros, apesar de o JP Morgan ter descido hoje o seu ‘target’ para os títulos da empresa liderada por Zeinal Bava dos 7,8 euros para os 6 euros.

Por sua vez, a Galp Energia soma 1,13% para os 8,04 euros, mesmo depois de o JP Morgan ter cortado ontem o seu preço-alvo para a petrolífera portuguesa para os 12 euros, e apesar de as cotações do petróleo estarem em queda em Londres e Nova Iorque.

Ainda na Energia, a EDP cai 1,56% para os 2,523 euros, após o Credit Suisse ter descido o seu 'target' a 12 meses para as acções da energética nacional, dos anteriores 4,50 euros para os 3,55 euros, mantendo inalterada a sua recomendação de 'Neutral'. Já a EDP Renováveis ganha 0,83% para os 4,84 euros, e a REN sobe 0,32% para os 2,473 euros.

Na 'família' Sonae, a Sonae SGPS avança 0,48% para os 0,415 euros, a Sonaecom sobe 1,69% para os 1,021 euros e a Sonae Indústria aprecia 0,44% para os 1,607 euros.

Nota também para a Jerónimo Martins que ganha 0,78% para os 3,89 euros. Hoje, a Lisbon Brokers anunciou que retomou a cobertura dos títulos da retalhista portuguesa com um preço-alvo de 4,5 euros, a doze meses, tendo também considerado o papel como uma das duas 'Top Picks' para o ano que vem.

De notar ainda a queda de 2,95% para os 2,27 euros da Mota Engil, depois de a construtora liderada por Jorge Coelho ter informado que encontrou irregularidades na gestão das contas da sua subsidiária na Hungria, irregularidades que terão um impacto de 15 milhões de euros na situação patrimonial da empresa. Hoje, o MillenniumIB disse que a internacionalização da construtora tem um efeito destruidor sobre as suas acções.

O título mais transaccionado é o da Sonae SGPS com 9 756 876 acções negociadas, seguido pelo BCP e pela EDP com 6 993 105 e 2 119 322 papéis negociados, respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 13 sobem e sete descem. O volume total de negócios ascende aos 43,94 milhões de euros.

Diário Económico

Bolsa encerra em alta e contraria Europa

BES ganha mais de 6%
Bolsa encerra em alta e contraria Europa


A bolsa nacional encerrou a sessão em alta impulsionada pelo Banco Espírito Santo que avançou mais de 6% e pela Brisa que valorizou mais de 3%. Já a Energias de Portugal (EDP) e a Portugal Telecom impediram maiores ganhos. O PSI-20 avançou 0,25% num dia em que as congéneres europeias desvalorizam.

O principal índice nacional encerrou a sessão a negociar nos 6.259,25 pontos com 11 títulos em alta e nove a desvalorizar. Na Europa, as principais bolsas negoceiam em queda penalizadas pelas expectativas de que a economia europeia esteja pior que o esperado, depois dos cortes de juros por parte dos bancos centrais.

O Banco Central Europeu (BCE) procedeu ao maior corte de sempre, ao reduzir o juro em 75 pontos base para os 2,5% e o Banco de Inglaterra (BoE) cortou a taxa de referência em 100 pontos base para os 2%, o valor mais baixo desde 1951.

A impulsionar a bolsa nacional esteve o BES que ganhou 6,40% para os 6,15 euros, numa sessão em que iniciou em terreno negativo. Na restante banca o Banco Comercial Português (BCP) avançou 2,03% para os 0,854 euros enquanto o BPI contrariou a tendência e perdeu 3,64% para os 1,39 euros, sendo um dos títulos que impediu maiores ganhos.

Em alta encerrou também a Brisa, que valorizou 3,08% para os 5,815 euros, e a Jerónimo Martins que ganhou 3,5% para os 3,995 euros, no dia em que a Lisbon Brokers retomou a cobertura das acções da retalhista. A casa de investimento atribui um preço-alvo de 4,50 euros, com uma recomendação de “comprar”.

A impedir maiores ganhos esteve a EDP que desvalorizou 3,75% para os 2,467 euros. Esta é já a quarta vez que a eléctrica desvaloriza nas últimas cinco sessões, acumulando uma queda superior a 8% neste período.

A tendência negativa foi partilhada pela REN que registou uma queda de 2,64% para os 2,40 euros, enquanto a EDP Renováveis e a Galp encerraram em alta. A subsidiária da EDP ganhou 0,67% para os 4,832 euros e a petrolífera, que iniciou a sessão a desvalorizar, avançou 0,63% para os 8 euros.

Já a Portugal Telecom também esteve entre as cotadas que mais penalizaram ao cair 1,38% para os 6,001 euros, depois de ontem ter registado uma valorização superior a 5%.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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