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- Set 24, 2006
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A Brisa notificou um agricultor, residente em Malhapão, Oliveira do Bairro, para pagar 12,80 euros por ter, alegadamente, passado com o pequeno tractor na Via Verde da portagem da A9, em Queluz.
Ilídio Martins, quando recebeu a notificação, diz que "nem queria acreditar no que estava a ver". Confiou que se tratava de um simples equívoco, mas o pior ainda estava para vir. Passado mais de meio ano, Ilídio Martins voltou a ser surpreendido com mais duas notificações, desta vez, para pagar 30 cêntimos e 22,10 euros, também por ter circulado na Via Verde da mesma auto-estrada, em Queluz.
De acordo com as notificações da Brisa, o seu tractor - que já tem 20 anos e que apenas sai de casa para as vinhas e nada mais, até porque é expressamente proibido circular em auto-estradas - passou pelos acessos da Via Verde, na madrugada dos dias 21 de Janeiro de 2007 e 29 de Junho de 2008.
Ilídio Martins não entende como é que "num país tão tecnológico" não se cruzam dados para verificar a correspondência das matrículas com os veículos. "Teriam detectado de imediato que alguém andava a circular com uma matrícula falsa", alega. O agricultor acrescenta que nunca foi cliente da Via Verde e que espera um pedido de desculpas da Brisa, "é o mínimo que podem fazer, já que toda está situação tem causado grandes transtornos". Conta que esteve emigrado na Venezuela, "que dizem ser um país terceiro mundista, mas agora fiquei a saber que Portugal é que é um país do terceiro mundo".
A Brisa lamenta a situação, admitindo fonte oficial da empresa que possa ter sido um veiculo com matrícula falsa que passou na Via Verde da A9 - e não o tractor de Ilídio Martins - mas refere que o agricultor, de acordo com a lei, já devia ter contestado as notificações.
:Espi06:
DD
Ilídio Martins, quando recebeu a notificação, diz que "nem queria acreditar no que estava a ver". Confiou que se tratava de um simples equívoco, mas o pior ainda estava para vir. Passado mais de meio ano, Ilídio Martins voltou a ser surpreendido com mais duas notificações, desta vez, para pagar 30 cêntimos e 22,10 euros, também por ter circulado na Via Verde da mesma auto-estrada, em Queluz.
De acordo com as notificações da Brisa, o seu tractor - que já tem 20 anos e que apenas sai de casa para as vinhas e nada mais, até porque é expressamente proibido circular em auto-estradas - passou pelos acessos da Via Verde, na madrugada dos dias 21 de Janeiro de 2007 e 29 de Junho de 2008.
Ilídio Martins não entende como é que "num país tão tecnológico" não se cruzam dados para verificar a correspondência das matrículas com os veículos. "Teriam detectado de imediato que alguém andava a circular com uma matrícula falsa", alega. O agricultor acrescenta que nunca foi cliente da Via Verde e que espera um pedido de desculpas da Brisa, "é o mínimo que podem fazer, já que toda está situação tem causado grandes transtornos". Conta que esteve emigrado na Venezuela, "que dizem ser um país terceiro mundista, mas agora fiquei a saber que Portugal é que é um país do terceiro mundo".
A Brisa lamenta a situação, admitindo fonte oficial da empresa que possa ter sido um veiculo com matrícula falsa que passou na Via Verde da A9 - e não o tractor de Ilídio Martins - mas refere que o agricultor, de acordo com a lei, já devia ter contestado as notificações.
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