D Bm Em
Lá num País cheio de cor
A D
Nasceu um dia uma Abelha
Em
Bem conhecida p'la amizade
A7 D
Pela alegria e p’la bondade.
D
Todos lhe chamam
Em
A pequena abelha Maia
A D
Fresca, bela, doce abelha Maia
Em
Maia voa sem parar
A D
No seu mundo sem maldade
Bm D
Não há tristeza
Em
Para a nossa abelha Maia
A D
Tão feliz e doce abelha Maia
Em
Maia, eu quero-te aqui
A
Maia, Maia
D
Maia, vem, fala-nos de ti.
D Bm Em
Uma manhã a passear
A D
Vi uma abelha numa flor
Em
E ao sentir-me me olhou
A7 D
Com os seus olhitos de cor.
Refrão com início alterado:
E esta abelha
Era a nossa amiga Maia
Fresca bela, doce abelha Maia.
…
C Em
Vem acudir, vem lá, vem lá
Am F
Que este fogo está a queimar
Dm G
Explode um barracão
Dm G C G
E não há aviação no ar. (Não há!)
(Bis)
C
Isto vai arder tudo
Vai ser o fim do mundo
G
Ai estas labaredas não tem fim.
Dm G
Por terra, céu e mar
Dm
Este fogo vou apagar
F G C
Chamem o Tinoni!
Refrão
Isto foi fogo posto
Em pleno mês de Agosto
Com tanto fumo nem dá para ver o "Soil"
A culpa não foi minha
Estava a assar sardinha
Sem lenha, usei "Gasoil".
Refrão
Instrumental do Refrão (1x)
Refrão 1x
Dm G
Explode um barracão
Dm G C G C
E não há aviação no ar.
Intro: Instrumental do Refrão
Am G7
Há para o sofrimento
F Am
Um bom remédio afinal
E
Ajudem os cães de loiça
Am
Esse pobre animal
G
Ao vê-lo feroz no portão
F Am
Eu sempre me comovo
Dm Am
Se a tinta cair ao chão
E
Dou-lhe mais uma demão
A
E ele fica como novo.
Refrão:
A
Se gostas de animais...
E
Cães de loiça.
Bm
Que não sujem os quintais...
E A
Cães de loiça.
São bobbys bestiais...
F# Bm
Cães de loiça.
D A
São cãezinhos esmaltados
E
De olhos esbugalhados
A
E nada saltitões,
D A
Nunca se vão babar
E
Nem ganir nem ladrar
Am
Nem ferrar os ladrões.
Por serem portugueses
E parecidos com o Toy
Que os restaurantes chineses
Não fazem deles Shop-Soy.
Não largam pêlo só pena
Nunca roem os sofás
E reparem nesta cena
São estrelas de cinema
101 Dálmatas.
Refrão
Intro: Instrumental do Refrão
Am E Am
O Cais do Sodré não é
Só bares de prostitutas
Também é gente a enfardar
Dm
Nas travestis tão malucas.
Dm
Não é só a mão que passa
Am
A candonga do Japão
F
Lá compro o pau de Cabinda
E
Com o qual fiz esta canção.
Refrão:
A E
Ai Cais do Sodré, ai Cais do Sodré
A
Há quem cante o Fado como o Camané
E
Ai Cais do Sodré, ai Cais do Sodré
Am
Gosto da Fadistagem e da Água-Pé.
O Cais do Sodré não é
Só rusga que vai e vem
É também onde o taxista
Bate na mulher e na mãe.
Bate nos filhos e na nora
Atropela o próprio irmão
Se o Benfica não ganha
Parte a casota do cão.
Refrão
O Cais do Sodré não é
Só obras e entulho
É onde os carros se espetam
Na 24 de Julho.
É o Cais onde embarcam
Estrangeiros ilegais
Onde estes três vão espreitar
O sexo entre casais.
Refrão
Introdução: Instrumental de “Atirei o Pau ao Gato” (Música Infantil)
G D C G C G D G
G Am
Dona Maroca seu gato deu
D G
25 pirocadas na bunda do meu.
G Am
Dona Maroca seu gato deu
D G
25 pirocadas na bunda do meu.
C G
Se ele deu ele fez muito bem
D G
Que a piroca do gato não mata ninguém
Bm Em C G
Não mata mas machuca... eita gato filho da Truta.
C G D G
Não mata mas machuca... eita gato filho da Truta.
G Am
Dona Maroca seu gato deu
D G
25 pirocadas na bunda do meu.
G Am
Dona Maroca seu gato deu
D G
25 pirocadas na bunda do meu.
C G
Já nem consegue andar
D G
Meu pobre gato coitadinho
C G
Agora quando ele mia
D G
Mia de saudade, mia mais fininho.
Dona Maroca seu gato deu
25 pirocadas na bunda do meu.
Dona Maroca seu gato deu
25 pirocadas na bunda do meu.
Se eu pego o seu bichano
Eu pico ele p’ra fazer salsicha
Mas isso é muito desumano
Não tenho culpa se o seu gato é bicha.
Dona Maroca seu gato deu
25 pirocadas na bunda do meu!
.…
Repete várias vezes até ao final
Intro: A E7 A E7 A D A E7 A
Am
Lisboa cheira a obras e a bafio
E7
Lisboa cheira a dinheiro e corrupção
Lisboa só cheira a flores e tem brio
Dm E7 Am
Quando estamos em ano de eleição.
Dm Am
Lisboa foi cidade do Rock in Rio
E7 Am
Lisboa foi cidade do Europeu
Dm Am
Lisboa das grandes obras e eventos
E7 A
Que são pagos com o teu dinheiro e o meu
A
Um buraco no meio da calçada
E7
Está-se bem... estás em Lisboa
A obra do Marquês sempre parada
A
Está-se bem... estás em Lisboa
E7
O imigrante que vive cá à toa
A
Mais o Tuga que não quer trabalhar
D
Está-se bem... porque estás em Lisboa
A E7 A
Lisboa cidade... ai do deixa andar.
Lisboa de poluídos monumentos
Cidade do que der e vier
Deixas nascer prédios e estacionamentos
E deixas morrer o Parque Mayer.
Lisboa de Carmona cheira a antigo
Lisboa de Santana cheirava a gel
Lisboa cidade dos sem-abrigo
Lisboa cidade dos com papel.
Refrão
A
(instrumental)
E7
Está-se bem... estás em Lisboa
(instrumental)
A
Está-se bem... estás em Lisboa
E7
O imigrante que vive cá à toa
A
Mais o Tuga que não quer trabalhar
D
Está-se bem... porque estás em Lisboa
A E7 A
Lisboa cidade... ai do deixa andar.
Refrão
D
Está-se bem... porque estás em Lisboa
A E7 A
Lisboa cidade... ai do deixa andar.
Am E
Uma história vou contar
É de rir é de chorar
Am
Uma aventura que passei
E
Estava eu tão descansado
Nas barracas instalado
Am
Quando me descontrolei.
Dm Am
Foi num dia de Agosto
E
Trabalhava de bom gosto
Am
Quando tudo aconteceu
Dm Am
Conheci uma garina
E
Mas se era coisa fina
Am
E lá me convenceu.
Larguei o meu trabalho
Mandei tudo p’ró caraças
Queria forrobodó
Segurei-a p’la mão
E já cheio de tensão
Mas tive de ir fazer co-có.
Mas depois de obrar
A ela fui-me juntar
Era hoje ou nunca mais.
Fomos até junto ao mar
Deu-me vontade de cagar
Há lá vida de casais.
Eu já estava ansioso
Parecia um cão cioso.
Só faltava o 1-2-3.
A vontade era loucura
Mas foi Sol de pouca dura
Tive d’ ir cagar outra vez.
Depois fomos p’rás barracas
Meus joelhos eram matracas
Não saio nem pelo Boda
E lá começou a briga
Deu-me volta à barriga
Caguei a barraca toda.
Ela toda chateada
Derreteu-me à bofetada
E saiu de lá a correr.
Arranja outra parceira
O teu mal é caganeira
“Hades” cagar até morrer.
A moral deste fado
Deste homem mal parado
E ficas já avisado…
{Quebra}
Antes de ires lá tu
Põe uma rolha no cu
E ficas mais descansado.
Antes de ires lá tu
Põe uma rolha no cu
E ficas mais descansado.
Am E
Outro ano outra aventura
No Verão sempre loucura
Am
Desta vez com atenção
E
Há um ano que o Zé
Já não o punha de pé
Am
Devido a recordação.
Dm Am
Já morava num anexo
E
Já nem pensava em sexo
Am
Nunca mais na nsua vida
Dm Am
Dizia-se torturado
E
Antes isso que cagado
Am
Ou apanhar a sida.
Veio a namorada antiga
Uma bela rapariga
Não podia escapar.
Ó filha estás avisada
Mesmo antes da traulitada
Dá-me vontade de cagar.
Ela pouco acreditava
P´rás barracas arrastava
Homem macho e viril.
Mas além de se cagar
Começou-se a bufar
Parecia “O 25 de Abril”.
Já passava da uma hora
Eles pela noite fora
É milagre estou a parar.
Tinha-se encontrado a cura
Mas foi sol de pouca dura
Começou-se ela a cagar.
Ele de cor ia mudando
Ao som daquele fandango
Afinal agora és tu.
Ele todo pasmado
Seu cagar tão desalmado
Abençoado seja esse cu.
Na barraca uma feira
Parecia uma estrumeira
Valha-nos nossa mãe.
Ele a desesperar
Antes morrer eu cagar
Isto não é vida para ninguém.
Ele pôs fim À vida
P’ró céu foi de seguida
Foi um dia de Inverno.
E nos braços do Senhor
Este disse-lhe com amor:
“Vai cagar para o Inferno!”
Intro: A D E A D A E A
A Bm
Se soubesses o que eu vi
E A
Até fiquei atarantado
E
Dois peixes a conversar
A
Lá nas docas lado a lado.
A Bm
Juntaram-se então mais dois
E A
O besugo e a tainha
D A
Vinham a tocar guitarra
E A
E a cantar a ladainha.
Refrão:
A E
Lai-lai-ri-lai-li-lai
A
É o fado parvo
E A7
Tiri-ri-ri-ri...grita à tainha
E
Nho-nho-nho-nho-nho-nho
A
Canta assim o sargo
D A E A
Fó-fó-ró-fó-fó... zanga-se a sardinha.
(Bis)
Nem queria acreditar
Vi um choco de camisa
Lulas a jogar à bola
E um polvo na baliza.
Vi também um bacalhau
A jogar cartas com um amigo
Um gang de carapaus
A bater no Capitão Iglo.
Refrão
C G
Por causa dessa maluca
C
Eu nunca mais me sentei
G
Hyrudoid e Betadine
C
Até emplastros usei.
F C
Mas ela gostava de ter
G
Um chicote p’ra bater
C
Até pontos eu levei.
F C
Mas ela gostava de ter
G
Um chicote p’ra bater
C
Até pontos eu levei.
C G
Se tudo o que ela quisesse
C
Eu fosse realizar
G
Por esta altura, amigos,
C
Tinha um novo andar.
F C
O fado precisa de ter
G C
Homens grandes a sofrer
F C
Apesar de eu estar com dores
G C
São dores, mas de prazer.
Refrão
A carne sempre foi fraca
É um destino atroz.
O sexo não é tão bom
Quando é feito a sós.
O mesmo acontece a todos
Que por vezes querem ter
Momentos de vida bobos
Vão saber o que é sofrer.
Refrão
Repete o Refrão
(Instrumental)
Mas ela gostava de ter
Um chicote p’ra bater
Até pontos eu levei.
Mas ela gostava de ter
Um chicote p’ra bater
Até pontos eu levei.
Am E
No Bairro da Mouraria
Am
Na tasca do Zé Tinhoso
A7
Há pastéis de bacalhau
Dm
E vinho tinto ranhoso
Dm
Toda a malta lá parava
Am
Pois já era tradição
E
Beber que nem um camelo
E7
E cantar este
A E A
Se o Balelas entra em casa e nem disfarça
E
Já ´tá com a narsa, já ´tá com a narsa.
Se a mulher dele vem de bruços à janela
A
Ai que cadela, ai que cadela.
E A
Se a vizinha pigarreia Nel Monteiro
A7 D
É do nevoeiro, é do nevoeiro…
A
Mas se a Sogra canta o fado com gagueira
E A
Ai que Bubadelra, ai que Bubadeira!
Am E
Na tasca do Zé Tinhoso
Am
Beber é religião
A7
Palheto durante o dia
Dm
Tinto só à refeição.
Dm
Até na Última Ceia
Am
Houve vinho à descrição
E
E já no Karaoke
E7
Cristo cantou este Refrão:
Refrão
Instrumental do Refrão
Refrão
A
Mas se a Sogra canta o fado com gagueira
E A E A
Ai que Bubadeira, ai que Bubadeira!
Intro: Am Dm G7 C E7
Am A7 Dm G7
Amor de verdade, eu só senti
C E7
Com as gémeas também.
Am A7 Dm G7
Usei vestidos e lingerie
C E7
Não contei a ninguém.
Am Dm
Você me prendeu à sua vida
G7 C E7
E a uma cama de ferro me algemou.
Am Dm
E me trincou e me encheu o corpo de cachaça.
F
E depois você me amassa
E7 Am
E só quer é fazer o amor.
Dm
Todo esgadanhado
G7
Você me deixou,
C
Todo esgadanhado,
Am
Com o seu amor
Dm
Depois volta,
F
Com palmadas de revolta
E7 Am
Esse tau-tau me deixa tão feliz!
(Bis)
Instrumental - Solo: Dm G7 E7 Am Dm G7 C E7
Amor de verdade, eu só senti
Nesse barco p’ró Cacém.
Foi nesse momento que percebi
Você me queria bem.
Você usou um chicote com picos.
Deixou-me em fanicos e a gritar
Para não parar, e no meio de tanta loucura
Escorregou-me a dentadura,
Vi-me à rasca para te mordiscar.
(E porquê?)
Refrão
(Bis)
Instrumental Solo: Dm G7 E7 Am Dm G7 C E7
Dm A
Perguntaste-(me) outro dia
Dm
Se eu sabia o que era o fado
D Gm
Eu disse-te que não sabia
A Dm
Tu ficaste admirado.
A
Sem saber o que dizia
Gm Dm
Eu menti naquela hora
Gm Dm
E disse-te que não sabia
A D
Mas vou-te dizer agora.
Refrão:
D
Taxas perdidas,
B
Casas vendidas
A
Coisas mais caras
A7
Na mercearia,
Já ninguém fia
D
Já nem lá pára.
B7
É só queixume,
IVA no cume
Em G
Dói um bocado... Ai
D
Tudo isto existe,
A
Tudo isto é triste,
Dm
Tudo isto é fado.
Canal 2 é ilusão
Há desemprego por todo o lado,
Há dinheiro p’rá Selecção
Mas não há p’ró reformado.
Este país é nosso castigo
Este Governo bem nos lixa,
Só se ouve falar do Figo
E daquela outro que é bicha.
Refrão
Sem o sistema hospitalar
Nas urgências desespero
Não há vagas p’ra operar
E a Segurança Social está a zero.
Aumenta a gasolina
E a conta dos deputados
Aos portugueses baixam as calças
E baixam os ordenados.
Refrão