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O que é o Natal para ti

AAJ

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Como toda festa religiosa o Natal é rico em símbolos. Por isso são poucos aqueles
que conhecem suas origens e seus significados. O Natal marca a grande festa de
solidariedade universal. Pois é comemorado em todo o mundo, até mesmo onde a
população cristã é minoria. Podemos sentir que quando o dia 25 se aproxima uma
certa ternura vai envolvendo a todos, e o ar fica carregado de uma grande expectativa.
O Natal enfim cultiva nas pessoas sentimentos muitas vezes esquecidos, como o amor
ao próximo. Muitos símbolos que freqüentam vitrines iluminadas, a sala de nossas casas
cria novos sons, melodias e cores que dão às nossas festas uma grande harmonia.

Historicamente não se tem certeza a respeito da data do nascimento de Jesus.
Um acontecimento tão importante como a vinda do filho de Deus mereceria ser
lembrado numa ocasião especial, de modo que todos facilmente incorporaram o
costume de celebrá-la. Aí, é que entra o dia 25, nessa época do ano ocorre no hemisfério
norte do planeta o chamado solstício de inverno que é o momento em que o sol, depois
de atingir o ponto mais distante de sua órbita, reinicia seu caminho de volta fazendo
com que os dias tornem-se mais longos.

Foi da apropriação e do amálgama das festividades pagãs que surgiu o Natal, também
como forma de converter os não-cristãos a aderirem ao cristianismo.
 

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O que é o Natal?


Antes de mais nada, a noite mais longa e o dia mais curto do ano. É a festa do solstício de Inverno, celebrada (sob diversos nomes) pelos nossos antepassados e pelos antepassados dos nossos antepassados, desde há milénios. Esta festa está perfeitamente integrada na nossa cultura. Jamais nada nem ninguém conseguiu desenraizá-la. Ela é a própria imagem da eternidade. É uma festa espontânea, quase instintiva. Podemos ver nela a imagem de um símbolo fundamental: a alternância dos contrários.
A festa da família. Por oposição ao solstício de Verão, cuja celebração é «aberta», a festa do solstício de Inverno é mais «fechada». Ela é, antes de mais nada, a festa de família. Influência evidente da época: quando faz frio, as pessoas juntam-se e aconchegam-se à volta do fogo. Mas a palavra família pode ter um sentido mais lato: Clã, comunidade, família espiritual (todos aqueles que têm de algo em comum). Em virtude deste aspecto «fechado», íntimo, o Natal implica o recolhimento, a doçura, a gentileza, a dádiva de si próprio.

O momento em que tudo pára. Não sabemos se o sol voltará. Os processos de vida afrouxaram o seu curso. Os homens substituem-se ao astro luminoso que já não os aquece mais. Reúnem-se para ajudar a lançar um novo começo. Uma antiga tradição pretende que, durante os Doze Dias, nada gira (que ninguém teça, que ninguém lave a roupa, etc.). Trata-se de fazer um regresso sobre si mesmo, de fazer um balanço, um exame de consciência, para depois tornar a partir, como o sol, para um novo ano.

A festa do que recomeça. Em Roma, a figura do deus Janus abre o novo ano. Poderíamos também evocar Dyauh ou Heimadllr. É sempre a mesma ideia de uma equivalência entre aquilo que se fecha e aquilo que se abre, entre aquilo que se acaba (o ano passado) e aquilo que começa (o ano que vem). As duas velas de Jul são o símbolo disso. A certeza do Eterno Retorno: o que tem sido será, o que foi voltará, etc. O passado é a memória do futuro. Mas este regresso não é apenas uma simples repetição. Da mesma forma que tradição é um molde para as inovações, também tudo muda no interior de uma estrutura idêntica. O passado dá exemplos, mais do que modelos. É sempre o mesmo sol, mas também nunca mais será o mesmo sol. É sempre o mesmo homem, mas não serão jamais os mesmos homens. Tudo está em constante mutação.

A festa da recordação. Porque justamente tudo retorna, é preciso que nos lembremos daqueles que nos precederam. Antes deste solstício, outros solstícios tiveram lugar. Alguns deles foram particularmente marcantes. Solstícios de alegria, mas também solstícios de dor. Solstícios de província e de aldeias anónimas. Solstícios de florestas profundas, onde a gente se reconhece na noite espiritual, à única luz das tochas de esperança. Solstícios de combate, de sofrimento, de destreza. Esta a recordação dos nossos antepassados, sem os quais nós não existiríamos. E também dos ausentes, dos desconhecidos, que pertencem à nossa família espiritual. Por fim, a recordação dos que ainda não estão connosco (o futuro).

A festa daquilo que não morre. Sim, durante a noite tudo parece negro e sem vida, mas a noite também é uma promessa. Esta promessa é a sua verdade profunda. Porque é sob o gelo, a vida apresta-se a renascer, as plantas a brotar, os ribeiros a correr. Uma renascença está em segredo em andamento. Do Inverno renascerá não somente a próxima Primavera, mas sim milhares e milhares de Primaveras que se lhes seguirão. Devemos ser como esta imagem: uma promessa de luz, no mais escuro da noite. Ser o compromisso do futuro.

Uma festa essencial. Não somos daqueles a quem a vida activa faz esquecer as festas, ou dos que não celebram os ritos. Nós integramo-los na nossa vida quotidiana, damos-lhe o seu verdadeiro sentido. Porque a festa é indissociável da nossa maneira de ser. Ela é inseparável da vida, e as ideias verdadeiras só o são quando vividas. A convicção não chega. As boas ideias não chegam. Temos em casa bons livros, bons jornais, está certo. Mas isto não é nada se, por altura do Natal, a casa em que vivemos está vazia. Vazia de coroas de folhas, vazia de um pinheiro, de visco, de azevinho, de velas, etc. Aquele que não compreende que o estilo de vida conta mais que a própria vida e aquilo que dela se faz, esse não compreende quase nada.

Amanhã. Não vivemos uma página luminosa, uma página solar da nossa história, mas uma página sombria, negra e gelada. Vivemos o inverno do pensamento. Clamamos a primavera da renovação! No Natal, festejamos os verdes (os evergreen). As árvores que podem permanecer elas mesmas, e continuam a transformar-se, quando passam as estações — e que as outras murchem. Sejamos também os sempre-verdes. Saibamos permanecer nós mesmos e transformar-nos ao mesmo tempo. Sejamos o símbolo vivo das certezas reencontradas. O sol voltará!
 

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Como toda festa religiosa, o Natal é rico em símbolos.
Por isso são poucos aqueles que conhecem suas origens e seus significados. O Natal marca a grande festa de solidariedade universal.
Pois é comemorado em todo o mundo, até mesmo onde a população cristã é minoria.
Podemos sentir que, quando o dia 25 se aproxima, uma certa ternura vai envolvendo a todos, e o ar fica carregado de uma grande expectativa.
O Natal, enfim, cultiva nas pessoas sentimentos muitas vezes esquecidos, como o amor ao próximo.
Muitos símbolos que frequentam vitrines iluminadas, a sala de nossas casas cria novos sons, melodias e cores que dão às nossas festas uma grande harmonia. Historicamente, não se tem certeza a respeito da data do nascimento de Jesus.
Um acontecimento tão importante como a vinda do filho de Deus mereceria ser lembrado numa ocasião especial, de modo que todos facilmente incorporaram o costume de celebrá-la.
Aí, é que entra o dia 25, nessa época do ano ocorre, no hemisfério norte do planeta, o chamado solstício de inverno que é o momento em que o sol, depois de atingir o ponto mais distante de sua órbita, reinicia seu caminho de volta fazendo com que os dias tornem-se mais longos.
Foi da apropriação e do amálgama das festividades pagãs que surgiu o Natal, também como forma de converter os não-cristãos a aderirem ao cristianismo. A celebração do Natal é repleta de símbolos, que fizeram desta tradição uma das festas mais ornamentadas.

 

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O Natal de Jesus Cristo, conforme o relato dos evangelistas São Mateus e São Lucas, é rico de fatos extraordinários, mas que facilmente foram visibilizados na arte e que, com imensa criatividade ao longo dos séculos, formam um rico patrimônio da humanidade em pinturas, esculturas, vitrais, música, teatro, cinema... Ao redor do fato central do nascimento de jesus, os relatos bíblicos nos apresentam: a anunciação a Maria, a visita de Maria a sua prima Isabel, o nascimento de Jesus numa gruta em Belém, a presença da estrela, a adoração dos pastores e dos sábios do oriente, a apresentação de Jesus no Templo, a perseguição de Herodes e a fuga para o Egito...

Mais tarde à tradição cristã, por influências várias, seja de países evangelizados, seja de santos, foram acrescentados elementos que hoje são indispensáveis na comemoração e na decoração da festa de Natal, dando-lhe uma identidade única. Entre esses elementos estão o Papai Noel, a vela, as bolas resplandecentes, o pinheirinho, a troca de presentes e, principalmente, a montagem do presépio e a celebração religiosa do Natal. Deturpados ou não pela sociedade secularizada e dominada pelo mercado, eles constituem o eco do maior evento da história: a encarnação do Filho de Deus, Jesus.

Cabe aos cristãos relembrar continuamente que essa festa e os ingredientes que a identificam nasceram da fé, apontam para a fé, se concretizam em demonstrações de amor, traduzidos em intimidade familiar, solidariedade para com os mais pobres e luta pela vida , vida digna para todos, e luta pela paz.

Natal tem a ver é com Jesus de Nazaré, com a referência histórica do nascimento de Jesus Cristo: afinal é a celebração de seu aniversário!

O Natal celebra o aniversário de nascimento do Filho de Deus e, nessa festa, adquire novo sentido o nascimento de qualquer pessoa, a vida de cada um de nós.

Para o seguidor de Jesus Cristo, Natal é muito mais do que memória e comemoração do nascimento do Senhor. Natal é memorial e celebração.
 
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