brunocardoso
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Portugal está disponível para acolher prisioneiros de Guantánamo
O chefe da diplomacia portuguesa afirmou esta quarta-feira que Portugal está disponível para acolher prisioneiros de Guantánamo no âmbito de uma iniciativa da União Europeia para ajudar os Estados Unidos a encerrar o centro de detenção de suspeitos de terrorismo.
"Chegou a altura de a UE responder à chamada para encerrar o centro de detenção de Guantánamo. Por uma questão de princípio e de coerência, devemos dar um sinal claro da nossa vontade de ajudar o governo dos EUA a resolver o problema, nomeadamente através do acolhimento dos detidos. No que respeita ao governo português, estaremos disponíveis para participar nesse esforço", afirma Luís Amado numa carta enviada aos seus homólogos da UE por ocasião do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português propõe aos seus homólogos que este assunto seja debatido "num dos próximos conselhos de ministros da UE, no seguimento do trabalho já feito pela presidência francesa".
Amado destaca ainda a "importante reflexão sobre o futuro das relações transatlânticas" de que saiu, nomeadamente, um apelo à UE e aos EUA para "trabalharem mais em conjunto no campo dos direitos humanos".
A ajuda europeia aos Estados Unidos para o encerramento de Guantanamo, designadamente através do acolhimento de prisioneiros, foi defendida recentemente pelo coordenador da UE para a luta anti-terrorista, o belga Gilles de Kerchove.
"Temos de ajudar os norte-americanos a encerrar Guantánamo o mais rapidamente possível. Nos últimos três anos temos mantido um diálogo frutífero com os conselheiros jurídicos da secretária de Estado Condoleezza Rice sobre o enquadramento legal desta iniciativa", disse este responsável numa entrevista ao 'site' de actualidade europeia EuroActiv.
Fonte: JN
O chefe da diplomacia portuguesa afirmou esta quarta-feira que Portugal está disponível para acolher prisioneiros de Guantánamo no âmbito de uma iniciativa da União Europeia para ajudar os Estados Unidos a encerrar o centro de detenção de suspeitos de terrorismo.
"Chegou a altura de a UE responder à chamada para encerrar o centro de detenção de Guantánamo. Por uma questão de princípio e de coerência, devemos dar um sinal claro da nossa vontade de ajudar o governo dos EUA a resolver o problema, nomeadamente através do acolhimento dos detidos. No que respeita ao governo português, estaremos disponíveis para participar nesse esforço", afirma Luís Amado numa carta enviada aos seus homólogos da UE por ocasião do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português propõe aos seus homólogos que este assunto seja debatido "num dos próximos conselhos de ministros da UE, no seguimento do trabalho já feito pela presidência francesa".
Amado destaca ainda a "importante reflexão sobre o futuro das relações transatlânticas" de que saiu, nomeadamente, um apelo à UE e aos EUA para "trabalharem mais em conjunto no campo dos direitos humanos".
A ajuda europeia aos Estados Unidos para o encerramento de Guantanamo, designadamente através do acolhimento de prisioneiros, foi defendida recentemente pelo coordenador da UE para a luta anti-terrorista, o belga Gilles de Kerchove.
"Temos de ajudar os norte-americanos a encerrar Guantánamo o mais rapidamente possível. Nos últimos três anos temos mantido um diálogo frutífero com os conselheiros jurídicos da secretária de Estado Condoleezza Rice sobre o enquadramento legal desta iniciativa", disse este responsável numa entrevista ao 'site' de actualidade europeia EuroActiv.
Fonte: JN