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O presidente da câmara de Lisboa, António Costa, e Mário Lino lamentaram que as obras de instalação dos esgotos e de prolongamento da linha Azul do Metro não tenham decorrido em simultâneo, justificando que não foi possível por falta de anteriores executivos.
António Costa precisou que quatro milhões de euros serão destinados aos trabalhos que irão ocupar dois terços da praça do Terreiro do Paço, a sul da estátua de D. José, mas não vão interditar o acesso às colunas. Os restantes 22 milhões de euros visam estabelecer a ligação dos esgotos ao Cais do Sodré e posteriormente até à nova estação de tratamento de águas residuais de Alcântara.
A obra irá durar um ano e levará a cortes de trânsito na av. Ribeira das Naus. Concluída, serão retirados os escombros do rio Tejo. António Costa sublinhou tratar-se de uma obra necessária porque "20% dos esgotos da cidade continua a ser lançado ao rio Tejo sem tratamento". No sentido de devolver o Terreiro do Paço às pessoas, António Costa irá apresentar na próxima reunião de câmara uma proposta de alteração do trânsito.
"PRESERVAR ENTRADA NOBRE EM LISBOA"
O presidente da câmara de Lisboa, António Costa, sublinhou na cerimónia de inauguração a importância de "preservar o Cais das Colunas como entrada nobre em Lisboa". A exemplo do desembarque do rei de Espanha, Afonso XIII, em 1903, e da rainha de Inglaterra, Isabel II, em 1957, várias individualidades desembarcaram na capital de bergantim, no Cais das Colunas. O objectivo da autarquia é que o monumento permaneça livre no acesso das pessoas, apesar das obras continuarem.
SAIBA MAIS
ESFERA RECUPERADA
As obras de recuperação do Cais das Colunas permitiram encontrar no lodo do rio Tejo partes do pilar oriental e a sua esfera.
1758
O Cais das Colunas cumpre este ano 250 anos, tendo sido erguido três anos após o terramoto de 1755. As duas colunas estabelecem a continuidade entre a terra e o rio.
1997
No decorrer das obras de prolongamento da linha Azul, no Verão de 1997, o Cais das Colunas foi parcialmente desmontado. Apresentava um elevado estado de degradação.
QUASE UM MILHÃO
As obras de reposição do Cais das Colunas custaram 937 mil euros e duraram um ano. Foi necessário repor o pavimento e o muro central, com pedra proveniente da Batalha e Alcobaça. Escombros circundantes serão agora retirados.
João Saramago