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Governo anuncia pacote de medidas de apoio ao investimento público e emprego
Hoje às 14:51
No final do Conselho de Ministros Extraordinário, deste sábado, o Governo aprovou um pacote de medidas para combater a crise no valor de cerca de dois mil milhões de euros. As principais áreas de actuação do Executivo vão ser o investimento público, as empresas e o emprego.
O Governo aprovou, este sábado em Conselho de Ministros, um pacote de medidas para combater a crise, no valor de 2180 mil milhões de euros.
O que pelas contas do Executivo representa 1,25 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O Primeiro-ministro, José Sócrates, dividiu este plano em três grandes áreas.
A primeira é o reforço do investimento público, com apoio para a educação, nomeadamente, a recuperação de escolas públicas e dinheiro para a energia e inovação.
A segunda área do plano está direccionada para as empresas e para a actividade económica, com medidas de incentivo à exportação, e uma terceira área contemplada para medidas de apoio ao emprego e reforço da protecção social.
Cerca de 1300 milhões euros são verbas incluídas no Orçamento de Estado, valor que vai fazer agravar o défice para 2009, como admitiu José Sócrates.
«O defice vai ficar nos três por cento e fazemos este esforço ao mesmo tempo que todos os outros países europeus o fazem. Nós já tinhamos feito um esforço orçamental, esse esforço diz respeito à passagem daquilo que estava previamente nos planos do Governo que de 1,5 para 2009 passou para 2,2 por cento», sublinhou o primeiro-ministro.
«Mas agora achamos que é preciso um esforço adicional. O impacto da economia real da crise financeira internacional é forte, mas também porque agora é o momento de o fazer de forma articulada em todos os países europeus», acrescentou.
Se estas alterações no valor do défice vão obrigar ou não o Governo a rever o crescimento para o próximo ano, fixado nesta altura nos 0,1 por cento, o ministro preferiu não responder remetendo os esclarecimentos para a apresentação do pacto de estabilidade e crescimento que o Executivo vai fazer na próxima sexta-feira na Assembleia da República.
Várias medidas foram também anunciadas pelo Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, nomeadamente, apoio à manutenção e criação de emprego e alargamento da protecção social.
TSF
Hoje às 14:51
No final do Conselho de Ministros Extraordinário, deste sábado, o Governo aprovou um pacote de medidas para combater a crise no valor de cerca de dois mil milhões de euros. As principais áreas de actuação do Executivo vão ser o investimento público, as empresas e o emprego.
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- Peça da jornalista Barbara Baldaia que acompanhou a conferência de José Sócrates, Manuel Pinho, Teixeira dos Santos e Vieira da Silva no final da reunião do Conselho de Ministros Extraordinário
O Governo aprovou, este sábado em Conselho de Ministros, um pacote de medidas para combater a crise, no valor de 2180 mil milhões de euros.
O que pelas contas do Executivo representa 1,25 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O Primeiro-ministro, José Sócrates, dividiu este plano em três grandes áreas.
A primeira é o reforço do investimento público, com apoio para a educação, nomeadamente, a recuperação de escolas públicas e dinheiro para a energia e inovação.
A segunda área do plano está direccionada para as empresas e para a actividade económica, com medidas de incentivo à exportação, e uma terceira área contemplada para medidas de apoio ao emprego e reforço da protecção social.
Cerca de 1300 milhões euros são verbas incluídas no Orçamento de Estado, valor que vai fazer agravar o défice para 2009, como admitiu José Sócrates.
«O defice vai ficar nos três por cento e fazemos este esforço ao mesmo tempo que todos os outros países europeus o fazem. Nós já tinhamos feito um esforço orçamental, esse esforço diz respeito à passagem daquilo que estava previamente nos planos do Governo que de 1,5 para 2009 passou para 2,2 por cento», sublinhou o primeiro-ministro.
«Mas agora achamos que é preciso um esforço adicional. O impacto da economia real da crise financeira internacional é forte, mas também porque agora é o momento de o fazer de forma articulada em todos os países europeus», acrescentou.
Se estas alterações no valor do défice vão obrigar ou não o Governo a rever o crescimento para o próximo ano, fixado nesta altura nos 0,1 por cento, o ministro preferiu não responder remetendo os esclarecimentos para a apresentação do pacto de estabilidade e crescimento que o Executivo vai fazer na próxima sexta-feira na Assembleia da República.
Várias medidas foram também anunciadas pelo Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, nomeadamente, apoio à manutenção e criação de emprego e alargamento da protecção social.
TSF