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Fraude bilionária nos EUA atinge bancos do mundo inteiro

Matapitosboss

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Alguns dos maiores bancos do mundo revelaram ter sido vítima de um esquema de fraudes multimilionárias que resultou em perdas de US$ 50 biliões.
Entre os bancos prejudicados pelo esquema de fraude - semelhante ao esquema da “pirâmide” -, estão o britânico RBS, o espanhol Santander e o francês BNP Paribas.

O esquema, que está sendo descrito como um dos maiores casos do tipo, teria sido montado por Bernard Madoff, dono de um fundo de investimentos e ex-presidente da Nasdaq, a principal bolsa de Nova York em que são negociadas acções de empresas de alta tecnologia.

Ele é acusado de ter prometido ganhos volumosos, pagando investidores mais antigos com o dinheiro investido por novos clientes.

Ele foi preso na última quinta-feira, depois de ter confessado a três empregados que estava “terminado” e “não tinha absolutamente nada”.

Uma das administradoras de fundo mais conhecidas no distrito financeiro londrino criticou os reguladores financeiros americanos por falharem em detectar a suposta fraude.

“Escândalo financeiro”

Nicola Horlick, a chefe do Bramdean Investments, disse que os reguladores americanos “fracassaram em seu trabalho”.

“Acho que agora é muito difícil para as pessoas investirem em coisas que deveriam ser reguladas nos Estados Unidos, porque eles fracassaram em seu trabalho”, disse Horlick.

“Esse é o maior escândalo financeiro da história dos mercados – US$ 50 biliões é uma quantidade enorme de dinheiro.”

Entre os bancos e instituições financeiras que tinham investimentos com Bernard Madoff estão:


O Royal Bank of Scotland (RBS), que anunciou nesta quarta-feira que potencialmente poderia perder cerca de US$ 606 milhões.
O maior banco da Espanha, o Santander, que tinha US$ 3,1 bi investidos com Madoff.
O BNP Paribas, que pode perder mais de US$ 460 milhões; o banco francês Natxixis, que pode perder até US$ 605 milhões.
O segundo maior banco da Espanha, o BBVA, que pode perder até US$ 400 milhões.
Um dos maiores grupos de investimento do mundo, Man, que tinha US$ 360 milhões investidos na empresa.
O banco japonês Nomura, que afirma que sua exposição é relativamente pequena, em cerca de US$ 304 milhões.

Incerteza

Analistas afirmam que o caso deve alimentar incertezas sobre toda a indústria de fundos hedge.

Os promotores americanos afirmam que Madoff planejou uma fraude de proporções massivas através de seu fundo hedge e de uma consultoria de investimentos.

Um juiz federal apontou um auditor para avaliar os bens da empresa de Madoff e as contas de clientes. O banqueiro de 70 anos de idade foi libertado sob fiança de US$ 10 milhões.

Madoff fundou a Bernard L Madoff Investments Securities em 1960, mas também administrava uma empresa de fundos hedge separadamente.

Segundo a acusação apresentada pela promotoria, Madoff disse a pelo menos três funcionários na semana passada que sua empresa de fundos hedge – que contava com 25 clientes e administrava US$ 17,1 bilião – era uma fraude e estava insolvente há anos.

Se for considerado culpado, promotores americanos afirmam que ele poderá enfrentar até 20 anos de prisão e uma multa de até US$ 5 milhões.


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Hdi

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Clientes nacionais perdem 16 milhões de euros

O maior escândalo financeiro das últimas décadas atinge também Portugal. A fraude cometida pelo ex-presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernard L. Madoff, vai penalizar em milhões de euros os portugueses, que não poderão recorrer ao sistema de indemnização dos investidores. Os clientes do Santander são os mais afectados directamente.

O banco, que é a segunda instituição mundial mais penalizada pela fraude, reconheceu ontem que a exposição total dos seus clientes a produtos vendidos pela empresa de Madoff atinge os 16 milhões de euros. Porém, o Santander poderá não ser a única instituição nacional lesada. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a apurar a exposição indirecta das gestoras de activos nacionais a fundos da sociedade de Madoff.

Jornal de Negócios
 
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