Matapitosboss
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O Irão e a Venezuela defendem a necessidade de um corte de dois milhões de barris na produção diária de petróleo por parte da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para reanimar os preços da matéria-prima, numa altura em que a procura recua.
Um delegado do Irão afirmou hoje que o país suporta uma redução desta dimensão. O responsável, que não quis ser identificado, avançou que este corte é necessário para restaurar o balanço entre a oferta e a procura. O mesmo responsável frisou que a decisão final vai depender do nível de preços que os membros da OPEP pretendem.
Já o ministro venezuelano do petróleo, Rafael Ramirez, avançou que um “grande” corte de entre um milhão e dois milhões de barris por dia é necessário no encontro de amanhã.
“Temos que tomar uma decisão muito forte”, afirmou Ramirez aos jornalistas à chegada a Oran para o encontro de amanhã. “O que é importante é que há consenso para cortar e que temos que fazer um grande corte”, acrescentou.
Os ministros do petróleo da Algéria, Kuwait, Qatar e Líbia afirmaram este mês que defendem um corte na produção do “ouro negro”. Por outro lado, a OPEP está a solicitar à Rússia, o maior exportador de petróleo fora deste grupo, para reduzir a produção entre 200 mil e 300 mil barris por dia para ajudar a suportar os preços.
Já a Arábia Saudita pretende um corte de produção entre um milhão e 1,2 milhões de barris por dia, avança o “Dow Jones”, citando fonte não identificada.
Os “targets” de produção dos 11 membros permanecem nos 27,3 milhões de barris por dia. Depois de em Outubro, ter cortado a produção em 1,5 milhões de barris e de, no final Novembro, ter reunido de emergência para discutir a queda acentuada dos preços do petróleo, a OPEP volta a encontrar-se amanhã.
O petróleo fixou, em Julho, o seu máximo histórico, acima dos 147 dólares por barril e, desde então, já desvalorizou cerca de 70%.
“Há demasiado petróleo no mercado actualmente”, afirmou Johannes Benigni, presidente-executivo da consultora JBC Energy GmbH, citado pela agência Bloomberg.
Na semana passada, a Agência Internacional de Energia (AIE) anunciou que a procura global de petróleo vai cair este ano pela primeira vez desde 1983, fruto do efeito da recessão da economia mundial no consumo de energia.
O cartel, responsável por mais de 40% da produção mundial de petróleo, vai reunir amanhã em Algéria, com as previsões dos analistas contactados pela agência Bloomberg a apontarem para que seja anunciado um corte de pelo menos dois milhões de barris por dia.
A beneficiar da expectativa de um corte de produção por parte da OPEP, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganhava 1,62% para os 45,23 dólares, enquanto o Brent do Mar do Norte, transaccionado em Londres, subia 1,66% para os 45,34 dólares.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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Um delegado do Irão afirmou hoje que o país suporta uma redução desta dimensão. O responsável, que não quis ser identificado, avançou que este corte é necessário para restaurar o balanço entre a oferta e a procura. O mesmo responsável frisou que a decisão final vai depender do nível de preços que os membros da OPEP pretendem.
Já o ministro venezuelano do petróleo, Rafael Ramirez, avançou que um “grande” corte de entre um milhão e dois milhões de barris por dia é necessário no encontro de amanhã.
“Temos que tomar uma decisão muito forte”, afirmou Ramirez aos jornalistas à chegada a Oran para o encontro de amanhã. “O que é importante é que há consenso para cortar e que temos que fazer um grande corte”, acrescentou.
Os ministros do petróleo da Algéria, Kuwait, Qatar e Líbia afirmaram este mês que defendem um corte na produção do “ouro negro”. Por outro lado, a OPEP está a solicitar à Rússia, o maior exportador de petróleo fora deste grupo, para reduzir a produção entre 200 mil e 300 mil barris por dia para ajudar a suportar os preços.
Já a Arábia Saudita pretende um corte de produção entre um milhão e 1,2 milhões de barris por dia, avança o “Dow Jones”, citando fonte não identificada.
Os “targets” de produção dos 11 membros permanecem nos 27,3 milhões de barris por dia. Depois de em Outubro, ter cortado a produção em 1,5 milhões de barris e de, no final Novembro, ter reunido de emergência para discutir a queda acentuada dos preços do petróleo, a OPEP volta a encontrar-se amanhã.
O petróleo fixou, em Julho, o seu máximo histórico, acima dos 147 dólares por barril e, desde então, já desvalorizou cerca de 70%.
“Há demasiado petróleo no mercado actualmente”, afirmou Johannes Benigni, presidente-executivo da consultora JBC Energy GmbH, citado pela agência Bloomberg.
Na semana passada, a Agência Internacional de Energia (AIE) anunciou que a procura global de petróleo vai cair este ano pela primeira vez desde 1983, fruto do efeito da recessão da economia mundial no consumo de energia.
O cartel, responsável por mais de 40% da produção mundial de petróleo, vai reunir amanhã em Algéria, com as previsões dos analistas contactados pela agência Bloomberg a apontarem para que seja anunciado um corte de pelo menos dois milhões de barris por dia.
A beneficiar da expectativa de um corte de produção por parte da OPEP, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganhava 1,62% para os 45,23 dólares, enquanto o Brent do Mar do Norte, transaccionado em Londres, subia 1,66% para os 45,34 dólares.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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