O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse hoje que existe um limite para os cortes nos juros que a instituição pode fazer, dando a entender que a autoridade monetária da zona euro pode não voltar a repetir o gesto em Janeiro.
"Sentimos que existe um limite para as descidas nas taxas de juro? Neste momento, certamente que sim", disse Trichet aos jornalistas em Frankfurt, citado pela Bloomberg.
Recorde-se que o BCE já desceu os juros por três vezes desde o início do mês de Outubro, para os 2,5%, com o objectivo de conter os efeitos da crise financeira global.
Contudo, os especialistas notam que o BCE está agora mais relutante do que a Reserva Federal norte-americana (Fed) e do que o Banco de Inglaterra para combater a crise global através de cortes dos juros. Hoje, a autoridade monetária dos Estados Unidos pode descer a sua taxa de referência para o valor mais baixo de sempre, e o Governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, sinalizou que os responsáveis britânicos devem continuar a descer os juros.
Também hoje, ficou-se a saber que a actividade industrial e dos serviços da zona euro registou a maior queda pelo menos dos últimos dez anos, este mês, indicando que a recessão da economia da região se está a agravar.
O economista-chefe para a Europa no IHS Global Insight, Howard Archer, disse, citado pela mesma agência noticiosa, que estes dados colocam "pressão sobre o BCE para voltar a cortar os juros outra vez."
Os investidores esperam assim, que a crise económica obrigue o BCE a descer os juros em mais 0,5 pontos percentuais, na sua próxima reunião que vai ocorrer a 15 de Janeiro.
Diário Económico
"Sentimos que existe um limite para as descidas nas taxas de juro? Neste momento, certamente que sim", disse Trichet aos jornalistas em Frankfurt, citado pela Bloomberg.
Recorde-se que o BCE já desceu os juros por três vezes desde o início do mês de Outubro, para os 2,5%, com o objectivo de conter os efeitos da crise financeira global.
Contudo, os especialistas notam que o BCE está agora mais relutante do que a Reserva Federal norte-americana (Fed) e do que o Banco de Inglaterra para combater a crise global através de cortes dos juros. Hoje, a autoridade monetária dos Estados Unidos pode descer a sua taxa de referência para o valor mais baixo de sempre, e o Governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, sinalizou que os responsáveis britânicos devem continuar a descer os juros.
Também hoje, ficou-se a saber que a actividade industrial e dos serviços da zona euro registou a maior queda pelo menos dos últimos dez anos, este mês, indicando que a recessão da economia da região se está a agravar.
O economista-chefe para a Europa no IHS Global Insight, Howard Archer, disse, citado pela mesma agência noticiosa, que estes dados colocam "pressão sobre o BCE para voltar a cortar os juros outra vez."
Os investidores esperam assim, que a crise económica obrigue o BCE a descer os juros em mais 0,5 pontos percentuais, na sua próxima reunião que vai ocorrer a 15 de Janeiro.
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