Galp e EDP mantêm bolsa em terreno negativo
A Galp Energia e a Energias de Portugal (EDP) eram os títulos que mais penalizavam o mercado accionista nacional que mantinha as quedas registadas na abertura da sessão. A praça de Lisboa acompanhava o sentimento negativo das principais congéneres europeias, apesar dos ganhos da Cimpor e do BPI.
O PSI-20 descia 0,68% para os 6.231,65 pontos, com seis cotadas em alta e 14 em queda. O índice de referência da bolsa nacional sofria uma queda menos pronunciada do que os congéneres do Velho Continente que voltavam a reflectir os receios em torno de uma recessão profunda e prolongada que deverá penalizar os resultados das empresas.
A Galp Energia era o título que mais penalizava o índice. A petrolífera, que ontem anunciou que arrematou oito blocos para explorar petróleo no Brasil, seguia a desvalorizar 2,20% para os 7,237 euros.
No sector energético, as empresas contrariavam o desempenho das últimas sessões em que impulsionou a bolsa de Lisboa. A Energias de Portugal (EDP) caía 0,86% para os 2,657 euros, enquanto a EDP Renováveis perdia 1,57% para os 5,148 euros, depois de ter avançado 16% nas últimas quatro sessões.
A Redes Energéticas Nacionais (REN) cedia 1,60% para os 2,706 euros.
A Portugal Telecom também contribuía para as perdas ao recuar 0,49% para os 6,12 euros. Ainda no sector das telecomunicações, a Zon Multimedia depreciava 0,41% para os 3,303 euros, enquanto a Sonaecom somava 0,10% para os 0,99 euros.
As acções da Brisa depreciavam 1,50% para os 5,26 euros, tendo chegado a atingir um mínimo de Outubro de 2003 nos 5,20 euros, depois de o Caixa BI ter reduzido a avaliação em 40%, citando a perspectiva muito mais fraca para evolução da economia. O preço-alvo passou de 11,80 para 7,10 euros, com a recomendação é de “comprar”.
Mais de 1%, perdiam a Jerónimo Martins, a Semapa e a Sonae Indústria, com as acções a negociarem nos 4,01 euros, 6,24 euros e 1,53 euros, respectivamente.
No sector financeiro, apenas o Banco Comercial Português (BCP) não valorizava. O maior banco privado nacional caía 0,75% para os 0,793 euros. O Banco Espírito Santo (BES) avançava 0,61% para os 6,238 euros enquanto o BPI, que ontem fechou o dia com uma subida superior a 6%, mantinha o comportamento positivo e subia 2,07% para os 1,531 euros.
A suportar a valorização do banco liderado por Fernando Ulrich estava a notícia de que o BCP vendeu a participação detida no banco à Santoro. Por outro lado, o BPI vai passar a integrar, a partir de 23 de Dezembro, os índices DJ Stoxx Select Dividend 30 e DJ Stoxx Global Select Dividend 100, que agrupam as acções europeias e mundiais que apresentam aos accionistas a remuneração mais rentável.
A Cimpor seguia em alta, avançando cerca de 2% para os 1,41 euros. Ontem, o Caixa BI desceu o "target" da cimenteira de 7,60 para 7,25 euros e manteve a recomendação de "comprar".
Jornal de Negócios
A Galp Energia e a Energias de Portugal (EDP) eram os títulos que mais penalizavam o mercado accionista nacional que mantinha as quedas registadas na abertura da sessão. A praça de Lisboa acompanhava o sentimento negativo das principais congéneres europeias, apesar dos ganhos da Cimpor e do BPI.
O PSI-20 descia 0,68% para os 6.231,65 pontos, com seis cotadas em alta e 14 em queda. O índice de referência da bolsa nacional sofria uma queda menos pronunciada do que os congéneres do Velho Continente que voltavam a reflectir os receios em torno de uma recessão profunda e prolongada que deverá penalizar os resultados das empresas.
A Galp Energia era o título que mais penalizava o índice. A petrolífera, que ontem anunciou que arrematou oito blocos para explorar petróleo no Brasil, seguia a desvalorizar 2,20% para os 7,237 euros.
No sector energético, as empresas contrariavam o desempenho das últimas sessões em que impulsionou a bolsa de Lisboa. A Energias de Portugal (EDP) caía 0,86% para os 2,657 euros, enquanto a EDP Renováveis perdia 1,57% para os 5,148 euros, depois de ter avançado 16% nas últimas quatro sessões.
A Redes Energéticas Nacionais (REN) cedia 1,60% para os 2,706 euros.
A Portugal Telecom também contribuía para as perdas ao recuar 0,49% para os 6,12 euros. Ainda no sector das telecomunicações, a Zon Multimedia depreciava 0,41% para os 3,303 euros, enquanto a Sonaecom somava 0,10% para os 0,99 euros.
As acções da Brisa depreciavam 1,50% para os 5,26 euros, tendo chegado a atingir um mínimo de Outubro de 2003 nos 5,20 euros, depois de o Caixa BI ter reduzido a avaliação em 40%, citando a perspectiva muito mais fraca para evolução da economia. O preço-alvo passou de 11,80 para 7,10 euros, com a recomendação é de “comprar”.
Mais de 1%, perdiam a Jerónimo Martins, a Semapa e a Sonae Indústria, com as acções a negociarem nos 4,01 euros, 6,24 euros e 1,53 euros, respectivamente.
No sector financeiro, apenas o Banco Comercial Português (BCP) não valorizava. O maior banco privado nacional caía 0,75% para os 0,793 euros. O Banco Espírito Santo (BES) avançava 0,61% para os 6,238 euros enquanto o BPI, que ontem fechou o dia com uma subida superior a 6%, mantinha o comportamento positivo e subia 2,07% para os 1,531 euros.
A suportar a valorização do banco liderado por Fernando Ulrich estava a notícia de que o BCP vendeu a participação detida no banco à Santoro. Por outro lado, o BPI vai passar a integrar, a partir de 23 de Dezembro, os índices DJ Stoxx Select Dividend 30 e DJ Stoxx Global Select Dividend 100, que agrupam as acções europeias e mundiais que apresentam aos accionistas a remuneração mais rentável.
A Cimpor seguia em alta, avançando cerca de 2% para os 1,41 euros. Ontem, o Caixa BI desceu o "target" da cimenteira de 7,60 para 7,25 euros e manteve a recomendação de "comprar".
Jornal de Negócios