• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Bolsa de Lisboa: 19 de Dezembro de 2008

Hdi

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 10, 2007
Mensagens
3,920
Gostos Recebidos
0
Galp e EDP mantêm bolsa em terreno negativo

A Galp Energia e a Energias de Portugal (EDP) eram os títulos que mais penalizavam o mercado accionista nacional que mantinha as quedas registadas na abertura da sessão. A praça de Lisboa acompanhava o sentimento negativo das principais congéneres europeias, apesar dos ganhos da Cimpor e do BPI.

O PSI-20 descia 0,68% para os 6.231,65 pontos, com seis cotadas em alta e 14 em queda. O índice de referência da bolsa nacional sofria uma queda menos pronunciada do que os congéneres do Velho Continente que voltavam a reflectir os receios em torno de uma recessão profunda e prolongada que deverá penalizar os resultados das empresas.

A Galp Energia era o título que mais penalizava o índice. A petrolífera, que ontem anunciou que arrematou oito blocos para explorar petróleo no Brasil, seguia a desvalorizar 2,20% para os 7,237 euros.

No sector energético, as empresas contrariavam o desempenho das últimas sessões em que impulsionou a bolsa de Lisboa. A Energias de Portugal (EDP) caía 0,86% para os 2,657 euros, enquanto a EDP Renováveis perdia 1,57% para os 5,148 euros, depois de ter avançado 16% nas últimas quatro sessões.

A Redes Energéticas Nacionais (REN) cedia 1,60% para os 2,706 euros.

A Portugal Telecom também contribuía para as perdas ao recuar 0,49% para os 6,12 euros. Ainda no sector das telecomunicações, a Zon Multimedia depreciava 0,41% para os 3,303 euros, enquanto a Sonaecom somava 0,10% para os 0,99 euros.

As acções da Brisa depreciavam 1,50% para os 5,26 euros, tendo chegado a atingir um mínimo de Outubro de 2003 nos 5,20 euros, depois de o Caixa BI ter reduzido a avaliação em 40%, citando a perspectiva muito mais fraca para evolução da economia. O preço-alvo passou de 11,80 para 7,10 euros, com a recomendação é de “comprar”.

Mais de 1%, perdiam a Jerónimo Martins, a Semapa e a Sonae Indústria, com as acções a negociarem nos 4,01 euros, 6,24 euros e 1,53 euros, respectivamente.

No sector financeiro, apenas o Banco Comercial Português (BCP) não valorizava. O maior banco privado nacional caía 0,75% para os 0,793 euros. O Banco Espírito Santo (BES) avançava 0,61% para os 6,238 euros enquanto o BPI, que ontem fechou o dia com uma subida superior a 6%, mantinha o comportamento positivo e subia 2,07% para os 1,531 euros.

A suportar a valorização do banco liderado por Fernando Ulrich estava a notícia de que o BCP vendeu a participação detida no banco à Santoro. Por outro lado, o BPI vai passar a integrar, a partir de 23 de Dezembro, os índices DJ Stoxx Select Dividend 30 e DJ Stoxx Global Select Dividend 100, que agrupam as acções europeias e mundiais que apresentam aos accionistas a remuneração mais rentável.

A Cimpor seguia em alta, avançando cerca de 2% para os 1,41 euros. Ontem, o Caixa BI desceu o "target" da cimenteira de 7,60 para 7,25 euros e manteve a recomendação de "comprar".

Jornal de Negócios
 

Hdi

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 10, 2007
Mensagens
3,920
Gostos Recebidos
0
BCP e sector energético levam PSI-20 a perder quase 1%

A bolsa nacional encerrou a sessão em queda penalizada pela desvalorização do sector energético, com destaque para a Galp Energia que recuou mais de 4%. A contribuir para a tendência negativa esteve ainda o Banco Comercial Português (BCP) que desvalorizou mais de 4,5%. O PSI-20 perdeu 0,99% num dia em que as principais praças europeias atenuaram as quedas registadas ao longo da sessão.

O principal índice nacional fechou a sessão a negociar nos 6.211,90 pontos com sete cotadas em alta, 12 a desvalorizar e uma inalterada. Na Europa os principais índices estão a atenuar a desvalorização registada ao longo da sessão depois de George W. Bush ter anunciado um plano que vai financiar a General Motors e a Chrysler permitindo que estas mantenham as operações até Março.

Por cá, a tendência foi negativa com o sector energético a ser o principal responsável por este desempenho. A Galp Energia foi o título mais penalizado, entre as energéticas, ao cair 4,01% para os 7,103 euros. A petrolífera, que ontem também desceu mais de 4%, continua a ser penalizada pela desvalorização dos preços do petróleo.

No restante sector a EDP desvalorizou 2,16% para os 2,622 euros e a EDP Renováveis recuou 0,27% para os 5,216 euros depois do Espírito Santo Research (ESR) ter revisto em baixa a avaliação das suas acções. O preço-alvo caiu 17,6% para 7,00 euros.

Já a REN inverteu a tendência negativa nos últimos momentos da negociação tendo acabado por valorizar 1,82% para os 2,80 euros.

Entre os títulos que mais penalizaram estiveram também os do BCP ao recuarem 4,76% para os 0,761 euros, contrariando a tendência da restante banca.

O BES foi mesmo oprincipal título a evitar uma maior queda do mercado accionista português ao valorizar 3,23%, nos últimos minutos da sessão, para os 6,40 euros. O BPI, que ontem fechou o dia com uma subida superior a 6%, subiu 1,67% para os 1,525 euros.

Em alta encerrou também a Sonae SGPS com um ganho de 5,5% para os 0,441 euros, sendo a única cotada da família Sonae a encerrar em alta. A Sonae Indústria desvalorizou 0,26% para os 1,555 euros e a *Sonae Capital”, fora do PSI-20, caiu 4%.

A Sonaecom perdeu 1,82% para os 0,971 euros tal como a Portugal Telecom que desvalorizou 0,98% para os 6,09 euros no dia em que o UBS aumentou o preço-alvo para 5,00 euros, no final de 2009. O banco de investimento recomendou, no entanto, “vender” os títulos dada a forte recuperações nas últimas semanas.

Já a Zon contrariou a tendência do sector e encerrou a ganhar 0,61% para os 3,64 euros.

Jornal de Negócios
 
Topo