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Ucrânia: Primeira-ministra exige a demissão do Presidente Iuschenko
20 de Dezembro de 2008, 09:36
Moscovo, 20 Dez (Lusa) - A primeira-ministra ucraniana, Iúlia Timochenko considera que o Presidente Victor Iuschenko e o dirigente do Banco Central da Ucrânia se devem demitir, acusando-os de estarem por detrás de esquemas financeiros que podem levar o país à bancarrota.
"Eu não permitirei que Iuschenko repita os cenários de 1998. Enquanto eles ganhavam dinheiro, o banco "Ucrânia" foi sepultado. E, hoje, voltam a levá-lo à falência", declarou Timochenko na sexta-feira num programa televisivo nocturno do canal "Ucrânia".
"Penso que o Presidente do país, que hoje faz tudo segundo o principio de "quanto pior, melhor" deve demitir-se juntamente com o Banco Central", continuou Timochenko.
A primeira-ministra afirmou também existir um plano de implantação do "poder presidencial directo através da declaração do estado de emergência" no país devido à crise económica e financeira.
"Não irei permitir isso", disse Timochenko.
A Ucrânia encontra-se numa situação económica e financeira extremamente complicada.
"Em Dezembro deste ano, o país pode ver-se numa situação de falência interna", reconheceu Vladimir Stelmakh, presidente do Banco Central da Ucrânia, acrescentando que "o Governo já não tem meios para pagar os salários, as reformas, os compromissos internos e externos".
Entretanto, as forças políticas representadas no Parlamento ucraniano não conseguem organizar uma coligação sólida com vista a formar um Governo capaz de enfrentar a crise.
Foi anunciada a criação de uma coligação entre os blocos de Iúlia Timochenko, Vladimir Litvin e Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular, mas o seu funcionamento é paralisado pela oposição do Presidente, que dirige o bloco Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular.
Victor Iuschenko, tal como em Setembro passado, volta a ameaçar com eleições parlamentares antecipadas.
JM.
Lusa/fim
20 de Dezembro de 2008, 09:36
Moscovo, 20 Dez (Lusa) - A primeira-ministra ucraniana, Iúlia Timochenko considera que o Presidente Victor Iuschenko e o dirigente do Banco Central da Ucrânia se devem demitir, acusando-os de estarem por detrás de esquemas financeiros que podem levar o país à bancarrota.
"Eu não permitirei que Iuschenko repita os cenários de 1998. Enquanto eles ganhavam dinheiro, o banco "Ucrânia" foi sepultado. E, hoje, voltam a levá-lo à falência", declarou Timochenko na sexta-feira num programa televisivo nocturno do canal "Ucrânia".
"Penso que o Presidente do país, que hoje faz tudo segundo o principio de "quanto pior, melhor" deve demitir-se juntamente com o Banco Central", continuou Timochenko.
A primeira-ministra afirmou também existir um plano de implantação do "poder presidencial directo através da declaração do estado de emergência" no país devido à crise económica e financeira.
"Não irei permitir isso", disse Timochenko.
A Ucrânia encontra-se numa situação económica e financeira extremamente complicada.
"Em Dezembro deste ano, o país pode ver-se numa situação de falência interna", reconheceu Vladimir Stelmakh, presidente do Banco Central da Ucrânia, acrescentando que "o Governo já não tem meios para pagar os salários, as reformas, os compromissos internos e externos".
Entretanto, as forças políticas representadas no Parlamento ucraniano não conseguem organizar uma coligação sólida com vista a formar um Governo capaz de enfrentar a crise.
Foi anunciada a criação de uma coligação entre os blocos de Iúlia Timochenko, Vladimir Litvin e Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular, mas o seu funcionamento é paralisado pela oposição do Presidente, que dirige o bloco Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular.
Victor Iuschenko, tal como em Setembro passado, volta a ameaçar com eleições parlamentares antecipadas.
JM.
Lusa/fim