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Indicou à polícia onde escondeu o corpo. Tentou levantar dinheiro das contas bancárias da vizinha, a quem tentara comprar a casa. Levou todos os documentos que o incriminavam e anteontem foi detido pela Polícia Judiciária. Menos de 24 horas depois regressou a Sendim, em Vila Nova de Gaia, apenas sujeito a apresentações diárias.
O motivo da libertação é que operário fabril não confessa o crime e o corpo, em adiantado estado de decomposição, não permite perceber como Maria da Conceição Pessoa morreu. A autópsia foi inconclusiva e os exames suplementares vão demorar algumas semanas.
O tribunal entendeu que tinha dúvidas de como decorreu o homicídio e face à proposta de libertação do Ministério Público o juiz nada mais podia fazer do que o libertar.
A medida causou surpresa na Polícia Judiciária. A prova reunida ao longo de várias semanas – Maria da Conceição foi vista pela última vez a 6 de Novembro – era considerada consistente. De tal forma que levou a que o operário fabril acabasse por aceitar reconstituir o crime e indicar onde escondera o corpo.
A ex-freira estava no fundo de um poço situado num campo agrícola junto à EN222. A PJ acredita que o homicídio terá ocorrido no interior da casa de Maria da Conceição, por agressão ou por asfixia.
Ana Isabel Fonseca/Tânia Laranjo