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A entrega foi feita às 12h30, depois de a criança ter sido retirada por um funcionário judicial ao mesmo tempo que gritava, pedindo: "Pai [o sargento], não quero ir. Vamos embora daqui."
Ao ouvir a criança, a mãe, Aidida Porto – que estava impedida de entrar no tribunal por ordem da juíza do processo – transpôs o perímetro de segurança definido pela PSP. Foi travada e agarrada por agentes policiais.
A menor foi entretanto levada para uma sala do tribunal onde esteve cerca de uma hora com Baltazar Nunes. Depois de Luís Gomes ter recebido ordem para se ausentar, a criança saiu numa viatura conduzida por Baltazar.
Aidida Porto, acompanhada pelo advogado, chegou a pedir a intervenção da Comissão de Protecção de Menores. Duas técnicas deslocaram-se ao tribunal, mas não tiverem qualquer intervenção.
Segundo ordem judicial, Esmeralda deverá passar a quadra natalícia com o pai, até ao dia 27, devendo depois regressar a casa do casal Gomes, que a acolhe desde os três meses.
PORMENORES
RISCO
Luís Gomes deixou o tribunal em lágrimas, dizendo: "Com esta atitude a saúde mental da criança fica em risco."
SATISFAÇÃO
"Estou satisfeitíssimo", afirmou Baltazar, dizendo que vai dar à filha "o melhor Natal de sempre". Também o seu advogado, José Luís Martins, ficou satisfeito.
MAUS TRATOS
"O tribunal, que devia zelar por esta criança, infligiu-lhe os piores maus tratos", disse Pedro Rocha Santos, advogado de Aidida. Inês Sá, advogada do casal, afirmou que a menor foi submetida a "tortura".
Cátia Vicente