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Certificação do ar interior vale 20 milhões por ano

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Certificação do ar interior vale 20 milhões por ano


Segundo a Agência para a Energia (Adene), pode estimar-se que, pelo menos, 10 000 edifícios por ano serão objecto de apreciação ao nível da qualidade do ar interior (QAI) no âmbito do sistema de certificação energética. Para esta área específica, o mercado pode valer anualmente pelo menos 20 milhões de euros.

Recorde-se que as auditorias da qualidade do ar interior aos edifícios abrangidos pelo Sistema Nacional de Certificação encontram-se definidas e especificadas no Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE), consagrado no Decreto-Lei n.º 79/2006, de 4 de Abril. Depois de ter começado por abranger grandes edifícios de serviços novos, em Julho de 2007, o diploma é agora alargado a todos os edifícios de serviços existentes. Segundo o mesmo, as condições a observar no projecto de novos sistemas de climatização, nomeadamente os requisitos em termos de conforto térmico, renovação, tratamento e qualidade do ar interior, devem ser asseguradas em condições de eficiência energética através da selecção adequada de equipamentos e a sua organização em sistemas.

Salientando que o mercado da certificação é considerado interessante em volume, João Jesus Ferreira, da Jesus Ferreira Consultores, lembra, no entanto, que as margens que liberta não são muito significativas, «isto porque o esforço em investimento é pesado (equipamentos e aparelhos de medida) e o custo dos recursos humanos afectos a esta actividade altamente especializada é também muito elevado».

Por sua vez, Ricardo Sá, da empresa Edifícios Saudáveis, aponta que o mercado ainda está verde. Apesar de haver muitas empresas a preparar-se, nem todas terão condições para prestar um serviço de qualidade. Desde logo, para prestar um bom serviço é necessário ter material de qualidade, isto porque, ressalta, «há níveis de poluição baixos que só se conseguem detectar com bons equipamentos».



Autor / Fonte
Tânia Nascimento​
 
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