• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Petróleo desvaloriza e regressa aos 40 dólares em Londres

Hdi

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 10, 2007
Mensagens
3,920
Gostos Recebidos
0
Os preços do petróleo seguiam a desvalorizar com os receios de que a deterioração económica a nível global leve a uma redução da procura. Os investidores estão agora a focar as suas atenções na procura proveniente do continente asiático que começa a cair.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a desvalorizar 1,33% para os 39,38 dólares, depois de já ter tocado nos 39,38 dólares por barril. Em Londres o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, seguia a perder 0,89% para os 41,08 dólares, depois de já se ter aproximado do mínimo de quatro anos registado no início deste mês ao cotar nos 40,73 dólares.

As expectativas de uma queda da procura, em consequência da crise económica global, continuam a penalizar a matéria-prima, que já perdeu 73% em Nova Iorque e 72% em Londres, desde que o dia 11 de Julho, quando foi superado o máximo histórico superior a 147 dólares nos dois mercados.

Ontem foi conhecido que as importações petrolíferas japonesas recuaram 17% para os 3,71 milhões de barris diários, em Novembro, o que mostra a queda da procura dos produtos petrolíferos.

O corte de juros realizado pelo banco central da China também está a elevar os receios dos investidores, uma vez que esta foi a quinta redução da taxa de referência em três meses. O mercado teme que a economia dos países asiáticos esteja a deteriorar-se de forma mais acentuada levando a uma queda da procura de produtos petrolíferos.

Mark Pervan da Austrália & New Zealand Banking Group acredita que “mesmo que a OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo] corte a produção, a procura continua fraca, vão ser necessários mais cortes na oferta” para que os preços regressem aos 70 dólares, como pretende o cartel responsável por mais de 40% da produção mundial.

Jornal de Negócios
 
Topo