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Fogo em fábrica provoca o pânico

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Nov 18, 2007
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Para os moradores da rua António Rodrigues da Rocha, no centro de Gaia, a alegria da noite de Natal terminou às 19h25 de anteontem, hora em que deflagrou um incêndio numa antiga fábrica de autocaravanas e roulottes, que lançou o pânico na vizinhança.

Almiro Neves, que vinha a reclamar a limpeza do recinto devoluto, teve um ataque cardíaco e foi hospitalizado. "Já se adivinhava. Todos as noites dormia com o coração nas mãos. Quem fez algo como isto não pode estar bom da cabeça", disse ao CM o homem de 76 anos, ainda combalido mas já a recuperar em sua casa.

Para Almiro Neves, todas as indicações sugerem que houve fogo posto. "Isto era um barril de pólvora pronto a explodir e o proprietário disse-me que era para arder tudo. Mais, há testemunhas que viram pessoas dentro da fábrica, momentos antes do incêndio", acrescentou o morador, que foi ontem ouvido por inspectores da PJ do Porto.

O fogo alastrou até um prédio anexo, destruindo a fachada lateral do edifício e uma das habitações. Nesse apartamento, soube o CM, mora um casal sexagenário que, no entanto, não é proprietário da casa.

Apenas a rápida intervenção dos Bombeiros Sapadores de Gaia e a entreajuda dos vizinhos evitou que as perdas não fossem apenas materiais. Um homem sem membros inferiores, residente no primeiro andar do prédio atingido, foi evacuado pelo filho, que se terá apercebido da gravidade da situação.

"Já estiveram cá os peritos e ainda não sabemos como se vão processar as indemnizações. Nós já accionamos o nosso seguro", contou ao CM Nuno Sousa, de 26 anos, um dos moradores que, curiosamente, pertence também aos Bombeiros Sapadores de Gaia.

A PJ entende haver indícios suficientes para suspeitar que este incêndio na noite de Natal se tratou de fogo posto. A fábrica pertencia à empresa Pluma e já se encontra encerrada há quase um ano.

PORMENORES

QUATRO HORAS

O incêndio deflagrou pelas 19h25 e foi dado como extinto, pelos Sapadores de Gaia, quatro horas depois.

LIXO AINDA EXISTE

Apesar do incêndio, resta ainda muito entulho no espaço devoluto situado numa zona habitacional do centro de Gaia.

AVISO NA SEXTA

Foi na passada sexta-feira, dia 19 de Dezembro, que Almiro Neves e a família pediram a intervenção de um fiscal da Câmara de Vila Nova de Gaia.


Sérgio Pereira Cardoso
 
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