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‘Anabela’ (nome fictício) até contratou um advogado para a representar no processo de inventário, que correu nos Juízos Cíveis de Coimbra, e apresentou uma queixa-crime contra uma das queixosas por não a ter avisado do falecimento do pai.
As verdadeiras irmãs, na realidade meias-irmãs, porque filhas do mesmo pai, mas de mães diferentes, de 59 e 42 anos, não se conheciam. A mais nova, residente em Aveiro, nem saberia da existência da outra e ‘Anabela’ aproveitou a situação para receber parte da herança: quase cem mil euros.
A partilha foi feita em 2006, mas a situação só foi detectada quando a irmã mais velha, emigrante em França, apareceu a exigir a parte da herança a que tinha direito. Para isso, moveu uma acção judicial contra a irmã mais nova, convencida de que se tinha apropriado de tudo. Nessa altura foi surpreendida com a notícia de que já tinha recebido a sua parte.
Nas datas apontadas como tendo comparecido nos Juízos Cíveis de Coimbra, onde corria o processo de partilha, a herdeira encontrava-se acamada, em França, na sequência de um acidente de trabalho. Quem terá prestado declarações em tribunal, como se fosse a emigrante, terá sido ‘Anabela’.
Paula Gonçalve