O governo kuwaitiano anulou hoje um contrato de parceria de vários milhares de milhões de dólares com a multinacional norte-americama Dow Chemical, que fora vivamente contestada por deputados, soube-se de fonte oficial.
A decisão foi tomada durante uma reunião do Conselho Supremo do Petróleo (SPC), conforme uma declaração deste organismo citada pela agência oficial Kuna.
Foi o SPC, presidido pelo primeiro-ministro, que dera o seu aval favorável à assinatura do contrato em Novembro.
O acordo associava, através de 7,5 mil milhões de dólares, a empresa pública kuwaitiana Petrochemicals Industries Co. (PIC) à Dow Chemical, com vista a criar uma nova entidade, K-Dow Petrochemicals, detida em partes iguais pelas duas sociedades, e o contributo da Dow Chemicals far-se-ia sob a forma de bens, fábricas e centros de pesquisa em numerosos países, mas os parlamentares kuwaitianos estimaram que o seu país fora lesado, porque a empresa norte-ameicana perdera muito do seu valor devido à crise financeira internacional.
Vários deputados ameaçaram interpelar o Governo se o contrato não fosse anulado até dia 1 de Janeiro, data da sua entrada em vigor. O Kuwait poderia ter de pagar um máximo de 2,5 mil milhões de dólares em penalizações.
O negócio faria o país mergulhar numa nova crise política, que em Novembro passado obrigou o primeiro-ministro xeique Nasser Mohammad al Ahmad Al-Sabah a demitir-se da sequência de uma ameaça semelhante, antes de ser encarregado pelo emir, xeique Sabah al-Ahmad Al-Sabah, de formar um novo governo.
Lusa
A decisão foi tomada durante uma reunião do Conselho Supremo do Petróleo (SPC), conforme uma declaração deste organismo citada pela agência oficial Kuna.
Foi o SPC, presidido pelo primeiro-ministro, que dera o seu aval favorável à assinatura do contrato em Novembro.
O acordo associava, através de 7,5 mil milhões de dólares, a empresa pública kuwaitiana Petrochemicals Industries Co. (PIC) à Dow Chemical, com vista a criar uma nova entidade, K-Dow Petrochemicals, detida em partes iguais pelas duas sociedades, e o contributo da Dow Chemicals far-se-ia sob a forma de bens, fábricas e centros de pesquisa em numerosos países, mas os parlamentares kuwaitianos estimaram que o seu país fora lesado, porque a empresa norte-ameicana perdera muito do seu valor devido à crise financeira internacional.
Vários deputados ameaçaram interpelar o Governo se o contrato não fosse anulado até dia 1 de Janeiro, data da sua entrada em vigor. O Kuwait poderia ter de pagar um máximo de 2,5 mil milhões de dólares em penalizações.
O negócio faria o país mergulhar numa nova crise política, que em Novembro passado obrigou o primeiro-ministro xeique Nasser Mohammad al Ahmad Al-Sabah a demitir-se da sequência de uma ameaça semelhante, antes de ser encarregado pelo emir, xeique Sabah al-Ahmad Al-Sabah, de formar um novo governo.
Lusa