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Malária pode ser prevenida com receitas de baixo custo
Sabe-se há muito que a malária pode ser combatida por meio da drenagem de pântanos e da pavimentação de ruas. Mas um novo estudo conduzido por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) sugere que remédios mais simples e utilizáveis por aldeões, pobres demais para adquirir escavadeiras ou cimento, também podem ter impacto preventivo.
As populações de mosquitos podem ser controladas com o uso de pás, para encher de terra os baixios nos quais a água costuma se acumular nas temporadas chuvosas, e pela escavação de fossas de drenagem, que permitam que as poças de água formadas pela chuva se escoem ou sequem em menos que de sete a 10 dias, tempo requeridos para que as larvas dos mosquitos maláricos amadureçam, segundo Elfatih Eltahir, professor de engenharia ambiental do MIT.
As poças de água com diâmetro de 10 a 20 metros são o maior problema, ele explicou. As menores secam mais rápido, e corpos de água permanentes como pequenas fontes ou lagos sustentam a presença de predadores que se alimentam das larvas, como algumas espécies de besouros.
Escavar o solo de modo que a água possa ser drenada mais rapidamente pela terra é um método mais efetivo, mas requer muito mais mão-de-obra.
A equipe também constatou que espalhar sementes de amargosas nas poças duas vezes por semana reduz à metade as populações de mosquitos presentes. Nos Estados Unidos, o óleo de amargosa é vendido como um pesticida orgânico usado em plantas caseiras, e seu uso é considerado seguro a ponto de ser empregado como base para xampus caninos.
Nos últimos quatro anos, a equipe de Eltahir vem testando seus modelos de computador em duas viagens perto de Niamey, a capital do Niger. As amargosas são árvores originárias da Índia, mas "são onipresentes em todas essas aldeias".
Os modelos comparam estratégias distintas de combate à malária, como redes contra mosquitos, medicamentos, vacinas e aplicação tópica de inseticidas.
"Nós advogamos estratégias ambientais simples e de baixa tecnologia, que possam ser empregadas em companhia de outras abordagens", afirmou Eltahir.
terra
Sabe-se há muito que a malária pode ser combatida por meio da drenagem de pântanos e da pavimentação de ruas. Mas um novo estudo conduzido por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) sugere que remédios mais simples e utilizáveis por aldeões, pobres demais para adquirir escavadeiras ou cimento, também podem ter impacto preventivo.
As populações de mosquitos podem ser controladas com o uso de pás, para encher de terra os baixios nos quais a água costuma se acumular nas temporadas chuvosas, e pela escavação de fossas de drenagem, que permitam que as poças de água formadas pela chuva se escoem ou sequem em menos que de sete a 10 dias, tempo requeridos para que as larvas dos mosquitos maláricos amadureçam, segundo Elfatih Eltahir, professor de engenharia ambiental do MIT.
As poças de água com diâmetro de 10 a 20 metros são o maior problema, ele explicou. As menores secam mais rápido, e corpos de água permanentes como pequenas fontes ou lagos sustentam a presença de predadores que se alimentam das larvas, como algumas espécies de besouros.
Escavar o solo de modo que a água possa ser drenada mais rapidamente pela terra é um método mais efetivo, mas requer muito mais mão-de-obra.
A equipe também constatou que espalhar sementes de amargosas nas poças duas vezes por semana reduz à metade as populações de mosquitos presentes. Nos Estados Unidos, o óleo de amargosa é vendido como um pesticida orgânico usado em plantas caseiras, e seu uso é considerado seguro a ponto de ser empregado como base para xampus caninos.
Nos últimos quatro anos, a equipe de Eltahir vem testando seus modelos de computador em duas viagens perto de Niamey, a capital do Niger. As amargosas são árvores originárias da Índia, mas "são onipresentes em todas essas aldeias".
Os modelos comparam estratégias distintas de combate à malária, como redes contra mosquitos, medicamentos, vacinas e aplicação tópica de inseticidas.
"Nós advogamos estratégias ambientais simples e de baixa tecnologia, que possam ser empregadas em companhia de outras abordagens", afirmou Eltahir.
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