O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, deu hoje a entender que poderá haver uma nova descida das taxas de juro em Janeiro, em entrevista ao jornal alemão Boersen Zeitung.
Na entrevista, Trichet contrariou declarações suas recentes em que dava a entender que uma descida dos juros em Janeiro não se encontrava sobre a mesa.
"Como costumo sublinhar, nunca estamos pré-comprometidos e faremos sempre o que for necessário para ancorar de forma sólida as expectativas de inflação no médio prazo", afirmou.
O presidente do BCE afirmou ainda que, actualmente, o banco central da Zona Euro está concentrado "no impacto das suas decisões anteriores".
Desde Outubro, o BCE desceu as suas taxas de juro de referência por três vezes, para os actuais 2,5 por cento, mas com a economia da Zona Euro a entrar em recessão, os analistas esperam um novo corte nos juros em 15 de Janeiro.
"Já cortamos os juros em 175 pontos base num intervalo de tempo muito curto", afirmou o presidente do BCE na mesma entrevista, acrescentando que "o impulso, neste momento, está longe de ter sido completamente transmitido à economia".
Lusa
Na entrevista, Trichet contrariou declarações suas recentes em que dava a entender que uma descida dos juros em Janeiro não se encontrava sobre a mesa.
"Como costumo sublinhar, nunca estamos pré-comprometidos e faremos sempre o que for necessário para ancorar de forma sólida as expectativas de inflação no médio prazo", afirmou.
O presidente do BCE afirmou ainda que, actualmente, o banco central da Zona Euro está concentrado "no impacto das suas decisões anteriores".
Desde Outubro, o BCE desceu as suas taxas de juro de referência por três vezes, para os actuais 2,5 por cento, mas com a economia da Zona Euro a entrar em recessão, os analistas esperam um novo corte nos juros em 15 de Janeiro.
"Já cortamos os juros em 175 pontos base num intervalo de tempo muito curto", afirmou o presidente do BCE na mesma entrevista, acrescentando que "o impulso, neste momento, está longe de ter sido completamente transmitido à economia".
Lusa