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A pouco mais de uma hora do Réveillon, o croata Roki Bozdarevic, 26 anos, encontrou-se com um cliente junto à estão da Fertagus do Fogueteiro, Seixal, para tentar vender um automóvel. O negócio, no entanto, nunca chegou a concretizar-se. O imigrante ainda ligou ao irmão a dizer que precisava de ajuda, mas quando essa ajuda chegou já o vendedor tinha sido morto a tiro.
Eram 22h20 de anteontem quando o irmão de Roki, e dois amigos italianos, chegaram junto do corpo do jovem vendedor. Estava num descampado, perto da estação do Fogueteiro. Inanimado, o imigrante croata ostentava um pequeno orifício junto ao coração, que aparentava ter sido causado por arma branca.
Com a esperança de ainda poder ajudar Roki, o irmão e os amigos pegaram no corpo e meteram-no no Rover cinzento que o jovem croata pretendia vender.
A ajuda só foi encontrada numa bomba de gasolina da Galp. Quase sem roupas, o corpo de Roki foi atirado para o chão pelo irmão e amigos em pânico. Técnicos do INEM acabaram por confirmar o óbito, tendo uma brigada de inspectores da Polícia Judiciária de Setúbal constatado que o imigrante croata foi morto com um tiro de pistola, calibre 9 mm, disparado perto do coração. O homicídio não terá tido testemunhas.
Roki Bozdarevic tinha frequentes encontros com clientes interessados nos carros usados, que o imigrante croata vendia a baixo preço. Uma brigada de homicídios da PJ de Setúbal investiga.
PORMENORES
CONFLITUOSO
António Piedade mora no Fogueteiro há 61 anos. Assistiu ao trabalho da PJ na bomba da Galp e considera este local um "cenário conflituoso".
DEIXA FAMÍLIA
Roki Bozdarevic estava estabelecido na zona do Seixal há algum tempo. Além do irmão, deixa uma companheira com quem partilhava casa.
AUTÓPSIA
O cadáver do imigrante croata assassinado foi ontem autopsiado. O relatório deverá, em breve, ser entregue à PJ de Setúbal, que investiga o crime.
Miguel Curado com J.F