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D. José Policarpo defende que o combate à pobreza é, cada vez mais, um direito fundamental e exige "mudanças políticas lúcidas e corajosas". Na sua homilia do Dia Mundial da Paz, realizada ontem em Lisboa, na igreja Paroquial de Cristo-Rei da Portela, o cardeal-patriarca de Lisboa defendeu a necessidade de os sistemas económicos terem de ser dinâmicos "não só de produção de riqueza para alguns, mas de irradicação de pobreza".
"No aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, começa a fazer caminho a convicção de que a erradicação da pobreza é um direito fundamental", disse D. José Policarpo, sublinhando que essa luta "exige mudanças políticas, lúcidas e corajosas". "Os egoísmos dos Estados, dos grupos e das pessoas são cada vez menos toleráveis", destacou.
O bispo do Porto, por sua vez, abordou a problemática da pobreza na perspectiva da natalidade. D. Manuel Clemente não poupou críticas às campanhas de redução de natalidade justificadas pelo aumento da pobreza. "Existem muitos equívocos, alegando-se que a pobreza está associada ao crescimento da população e tomando este como factor negativo e até justificativo de campanhas de redução da natalidade, onde não faltam atentados à dignidade da mulher, aos direitos dos pais e à vida dos nascituros", disse ontem D. Manuel Clemente na Sé Catedral do Porto.
Na sua argumentação, o bispo do Porto garantiu existirem casos de sucesso relacionados com o aumento da natalidade: "Verifica-se que nas últimas três décadas saíram da pobreza algumas populações que registaram um incremento demográfico notável, revelando-se o índice positivo da natalidade como potenciador de progresso".
D. Manuel Clemente defendeu ainda que o combate às pandemias "não dispensa, em especial em alguns casos, como a sida, a educação para uma sexualidade respeitadora da dignidade própria e alheia".
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