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Sana, 02 Jan (Lusa) - Os membros de uma tribo iemenita raptaram hoje um sul-africano e os seus dois filhos, no Sul do país, exigindo em troca da sua libertação a de um membro da família detido pela polícia, disse um responsável da segurança.
"Eles foram sequestrados hoje à tarde na cidade de Shaqra", 150 quilómetros a Leste de Aden, na Província de Abyane, disse o responsável, que solicitou o anonimato.
Os raptores exigem a libertação de um familiar, funcionário governamental, detido pela polícia em Sanaa.
O Iémen, um país com uma estrutura tribal, é palco de frequentes sequestros de estrangeiros por tribos que procuram, desta maneira, verem satisfeitas reivindicações junto das autoridades.
Nos últimos 15 anos, mais de 200 estrangeiros foram raptados por elementos de tribos.
Em Dezembro de 2005, uma família alemã de cinco pessoas, entre as quais o antigo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros Jürgen Chrobog, esteve sequestrada durante três dias por elementos de uma tribo que exigiam a libertação de cinco detidos pelas autoridades.
O último sequestro até ao momento era o de três alemães, libertados em 19 de Dezembro, após passarem cinco dias detidos numa região montanhosa perto de Sana.
Os alemães, uma mulher que trabalha no Iémen e os seus pais que a visitavam no país, tinham sido raptados por membros da tribo dos Bani Dhabyane quando se encontravam a realizar uma excursão ao Sudeste de Sana.
O raptor exigia inicialmente que as autoridades libertassem a sua irmã e filhos que estavam presos há quatro meses devido a uma disputa sobre terras em Sana.
Outra reivindicação era o pagamento de 200 mil dólares por aquilo que dizia ser uma compensação pelas terras de que o raptor dizia ter sido despojado.
Normalmente, as exigências são satisfeitas e os reféns são libertados sem violência, à excepção de um rapto em Dezembro de 1998
Na altura, três cidadãos britânicos e um australiano, sequestrados por militantes islâmicos, foram mortos durante um ataque desencadeado pelas forças de segurança visando a sua libertação.
SMM.
Lusa/Fim
"Eles foram sequestrados hoje à tarde na cidade de Shaqra", 150 quilómetros a Leste de Aden, na Província de Abyane, disse o responsável, que solicitou o anonimato.
Os raptores exigem a libertação de um familiar, funcionário governamental, detido pela polícia em Sanaa.
O Iémen, um país com uma estrutura tribal, é palco de frequentes sequestros de estrangeiros por tribos que procuram, desta maneira, verem satisfeitas reivindicações junto das autoridades.
Nos últimos 15 anos, mais de 200 estrangeiros foram raptados por elementos de tribos.
Em Dezembro de 2005, uma família alemã de cinco pessoas, entre as quais o antigo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros Jürgen Chrobog, esteve sequestrada durante três dias por elementos de uma tribo que exigiam a libertação de cinco detidos pelas autoridades.
O último sequestro até ao momento era o de três alemães, libertados em 19 de Dezembro, após passarem cinco dias detidos numa região montanhosa perto de Sana.
Os alemães, uma mulher que trabalha no Iémen e os seus pais que a visitavam no país, tinham sido raptados por membros da tribo dos Bani Dhabyane quando se encontravam a realizar uma excursão ao Sudeste de Sana.
O raptor exigia inicialmente que as autoridades libertassem a sua irmã e filhos que estavam presos há quatro meses devido a uma disputa sobre terras em Sana.
Outra reivindicação era o pagamento de 200 mil dólares por aquilo que dizia ser uma compensação pelas terras de que o raptor dizia ter sido despojado.
Normalmente, as exigências são satisfeitas e os reféns são libertados sem violência, à excepção de um rapto em Dezembro de 1998
Na altura, três cidadãos britânicos e um australiano, sequestrados por militantes islâmicos, foram mortos durante um ataque desencadeado pelas forças de segurança visando a sua libertação.
SMM.
Lusa/Fim