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O ex-ministro das Obras Públicas e actual presidente executivo da Mota-Engil Jorge Coelho acredita que este ano será um "teste de fogo" para as empresas, mas admitiu ter dúvidas em relação aos apoios pontuais concedidos pelo Estado a alguns sectores económicos para combater a crise.
"O Estado deve ter o papel que está a ter, garantindo o normal funcionamento do sistema financeiro, que é vital para as empresas e pessoas [...]. Quanto aos apoios pontuais a alguns sectores, já tenho algumas dúvidas, sou franco a dizê-lo. Porque se tem de garantir a normal concorrência de funcionamento do mercado", afirmou à Lusa Jorge Coelho.
Para o antigo ministro socialista, o importante para as empresas é um "sistema financeiro a funcionar normalmente, com encargos que sejam suportáveis pelas rentabilidades normais dos negócios". Isto, apesar de compreender que "há sectores que precisam de ser apoiados", como é o caso do sector automóvel, para o qual o Governo aprovou um pacote de 900 milhões de euros.
Jorge Coelho considera que 2009 será um "teste de fogo" para as empresas: "Vamos ver se os empresários conseguem desenvolver projectos sem ocorrer nas empresas esse ‘Cabo das Tormentas’ anunciado. Temos de tentar criar condições de estabilidade, sustentabilidade, temos de criar valor", apontou.
"O Estado deve ter o papel que está a ter, garantindo o normal funcionamento do sistema financeiro, que é vital para as empresas e pessoas [...]. Quanto aos apoios pontuais a alguns sectores, já tenho algumas dúvidas, sou franco a dizê-lo. Porque se tem de garantir a normal concorrência de funcionamento do mercado", afirmou à Lusa Jorge Coelho.
Para o antigo ministro socialista, o importante para as empresas é um "sistema financeiro a funcionar normalmente, com encargos que sejam suportáveis pelas rentabilidades normais dos negócios". Isto, apesar de compreender que "há sectores que precisam de ser apoiados", como é o caso do sector automóvel, para o qual o Governo aprovou um pacote de 900 milhões de euros.
Jorge Coelho considera que 2009 será um "teste de fogo" para as empresas: "Vamos ver se os empresários conseguem desenvolver projectos sem ocorrer nas empresas esse ‘Cabo das Tormentas’ anunciado. Temos de tentar criar condições de estabilidade, sustentabilidade, temos de criar valor", apontou.