• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

BdP trava ofensiva da publicidade bancária

xpt0

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
2,410
Gostos Recebidos
0
A partir de agora, a publicidade feita pelos bancos terá de ser mais rigorosa e transparente. As novas regras impostas pelo Banco de Portugal entraram em vigor anteontem depois de o regulador ter admitido que há consumidores que podem ficar iludidos com publicidade pouco esclarecedora.



Entre as alterações estão o tamanho de letra mínimo exigido e a obrigatoriedade de a mensagem ser passada durante tempo suficiente para que o público-alvo a possa compreender. "Estas [novas regras] deverão respeitar princípios de transparência e rigor que permitam uma adequada avaliação dos respectivos encargos, remunerações e riscos", nota o Banco de Portugal. Os publicitários não concordam com as novas exigências, considerando que as campanhas não têm de esclarecer tudo sobre um produto.
A DECO apoia na generalidade as medidas que entraram agora em vigor, mas aponta algumas falhas. Para a associação de defesa do consumidor, deveria ser estabelecido um tempo mínimo nos meios audiovisuais e deveriam ser proibidas algumas expressões usadas nos anúncios. A associação também critica o facto de as regras não se aplicarem aos diversos intermediários, como, por exemplo, stands de automóveis.
Na opinião da jurista da associação, Carla Oliveira, o diploma precisa duma "agressiva fiscalização", sem a qual, garante, o diploma não terá qualquer valor. "É uma área onde as entidades preferem pagar as coimas a cumprir as regras", garante.
PORMENORES
ALTERAÇÕES
As novas regras não se aplicam apenas aos cartazes de rua ou vitrinas dos bancos, mas também aos anúncios de televisão, de rádio e de internet.
SUPERVISÃO
O Banco de Portugal desempenha um papel crucial na regulação dos produtos financeiros e considera que há abordagens demasiado agressivas na publicidade.
PUNIÇÕES
O presidente da SEFIN, António Júlio Almeida, considera que o Banco de Portugal deve ter capacidade para penalizar mais severamente o que hoje se faz" nas campanhas.
 
Topo