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Amarante: Operação de socorro acaba em queixas de agressões entre INEM e paciente

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Um solicitador de Vila Meã, Amarante, acusa um tripulante do INEM de o ter agredido durante uma operação de socorro, mas o enfermeiro da ambulância garante que foi ele o agredido e apresentou queixa na GNR.

O incidente teve lugar na madrugada de Ano Novo, depois da ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida) de Amarante ter sido chamada a Vila Meã para atender uma paciente, médica de profissão, que apresentava «dor torácica», segundo o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), e sinais de «estar a fazer um enfarte de miocárdio», segundo os bombeiros de Vila Meã, que também foram accionados para o mesmo socorro.

A médica, que tinha a companhia do solicitador, recusou ser hospitalizada, pedindo apenas um «comprimido Nitromint», refere fonte do INEM, mas a equipa de emergência apenas aceitou esse pedido caso a mulher assinasse «um termo de responsabilidade».

Foi a partir desse momento que o incidente teve início. Segundo o queixoso, o tripulante da ambulância agrediu-o, mas para o gabinete de comunicação do instituto, o autor do incidente foi o solicitador que, «claramente exaltado, deu início a uma série de insultos».

O solicitador acusa o enfermeiro de lhe ter provocado uma queda, que por sua vez terá danificado uma prótese que tem implantada na anca, obrigando-o a uma intervenção cirúrgica, realizada sexta-feira, e a alguns dias de internamento hospitalar.

No final, a médica, que é directora do centro de saúde local, e solicitador acabaram por transportados para o hospital de Penafiel do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa em ambulâncias dos bombeiros de Vila Meã, depois de terem recusado o transporte pelo INEM.

As versões não coincidem a partir deste momento, mas os bombeiros da corporação de Vila Meã, que acorreram ao local, não querem tomar o partido de nenhuma das partes.

«Quanto menos envolvermos os bombeiros nesta questão, tanto melhor», pediu o comandante Albano Teixeira: «Importante é que fizemos o serviço e bem. Isso é que interessa».

O solicitador nega que tenha agredido alguém e garante que foi ele a vítima: «O enfermeiro deu-me com uma pasta na cara e cai», disse à Lusa, mantendo a disposição de apresentar queixa contra o tripulante depois de ter alta do hospital, o que poderá ocorrer segunda ou terça-feira.

Por sua vez, o INEM alega que a gravação das comunicações entre o operador do CODU e o enfermeiro, em que este dá conta «da falta de condições de segurança no local e pede autorização para o abandonar», vai provar de que lado está a verdade.

A porta-voz do INEM afirmou à Lusa que o enfermeiro relatou que o homem «se apresentava incontrolavelmente agressivo, que o havia seguido na saída, empurrando contra a parede, agredindo-o com o guarda-chuva e que, ao afastá-lo para defender-se, o agressor havia caído no chão, momento em que fugiu».

Após ter abandonado o local, o enfermeiro do INEM informou o CODU que apresentara queixa nas autoridades e «que tinha ficado com escoriações da agressão de que tinha sido vítima».

«O Gabinete de Comunicação e Imagem pode afirmar que a equipa da SIV de Amarante foi vítima de agressão quando os elementos apenas quiseram cumprir com as suas obrigações protocoladas. O INEM lamenta a situação de que foi vítima a equipa no âmbito de uma missão de socorro», lê-se na informação prestada à Lusa acerca do incidente.


Fonte Inf.- Lusa / SOL


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