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Gang encomenda armas para crimes

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Nov 18, 2007
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O concelho de Sintra foi um dos que no passado esteve marcado por uma onda de roubos à mão armada. Bancos, restaurantes, ourivesarias, foram sucessivamente assaltados. Os carjackings vulgarizaram-se. Por trás destes crimes, a mesma marca: ‘Pega Dodo’. Um gang sediado em Casal de São José, Mem Martins, e que se dava ao luxo de encomendar as armas com que fazia os assaltos.



A PSP e a Polícia Judiciária não sabem, para já, o número total de membros do gang. A aguardar julgamento em prisão preventiva estão já quatro jovens que admitiram pertencer ao grupo, entre os quais estão os dois suspeitos detidos em flagrante na véspera de Ano Novo, depois de uma troca de tiros com a PSP que os apanhou em flagrante a assaltar um restaurante em Mem Martins.

Além de tentar localizar e deter os restantes membros do gang, as duas forças de segurança procuram agora determinar o número de assaltos cometidos pelo ‘Pega Dodo’, bem como apanhar as armas que andam à solta.

O ‘poder de fogo’ necessário ao sucesso do assalto estava sempre garantido. Informações recolhidas pela PSP e PJ permitiram constatar que os operacionais do gang encomendaram, a uma extensa rede de contactos, caçadeiras, pistolas e revólveres, que depois usaram nos assaltos. Estão sinalizadas uma série de casas nos concelhos de Sintra e Cascais, que serviram de armazém ao armamento.

Descoberta está também a estratégia adoptada nos roubos. O grupo apostou sempre na surpresa. Dentro da sua área de actuação (concelhos de Sintra e Mafra), os assaltantes procuravam sempre a rapidez. O alvo (estabelecimento comercial ou banco) era invadido e em poucos segundos os assaltantes apoderavam-se de todo o dinheiro.

Uma vez consumados os roubos, as armas eram novamente escondidas e reutilizadas por outros assaltantes do mesmo gang. As investigações continuam.

NOME DO GANG JUNTA INICIAIS DOS FUNDADORES

Há poucas paredes no Casal de São José, em Mem Martins, Sintra, que não estejam ornamentadas com graffitis alusivos ao ‘Pega Dodo’. Grande parte dos jovens que integram o gang nem se consideram criminosos. São antes parte integrante de um grupo, que se juntou para passar os tempos livres.

A primeira palavra do nome que designa o gang (Pega), junta, de resto, as iniciais dos fundadores.

Primeiro a GNR e depois, a partir de Fevereiro de 2008, a PSP, habituaram-se a conhecer a actividade do grupo, referenciando vários suspeitos, com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos.

Na sua maioria de ascendência caboverdiana, os jovens aproveitam o crioulo para se expressar, tentando assim enganar as autoridades policiais.

ENVOLVIDOS EM TIROTEIO FILMADOS

Na véspera de Ano Novo, um forte contingente da PSP conseguiu cercar dois membros do gang ‘Pega Dodo’ no restaurante O Vicente, em Mem Martins. O tiroteio entre as duas partes foi inevitável, tendo um assaltante e um polícia ficado feridos. O Tribunal de Sintra decretou a prisão preventiva aos dois suspeitos. Um tem 19 anos, e é branco, e o outro 21, e é negro. Ambos tinham sido, dias antes, filmados pelo sistema de viodeovigilância, quando assaltavam um restaurante na Ericeira. Usaram uma caçadeira e uma pistola, que a PSP conseguiu apreender no restaurante de Mem Martins.

PORMENORES

MÁQUINAS DE TABACO

Um dos quatro membros do gang ‘Pega Dodo’, que está em preventiva, foi preso a 24 de Novembro, quando viajava sem pagar num comboio da Linha de Sintra. O suspeito, de 23 anos, tinha fugido a uma brigada da PSP de Sintra, que o surpreendeu pouco após o furto de máquinas de tabaco.

PJ TAMBÉM PRENDEU

PSP de Sintra e Polícia Judiciária de Lisboa detiveram os quatro assaltantes que estão em preventiva. A Polícia de Sintra apanhou três e a Judiciária apenas um.
Miguel Curado
 
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