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FET supercondutor
Pesquisadores suíços criaram uma versão supercondutora de um transístor de efeito de campo, conhecido como FET (Field Effect Transistor), um dos principais elementos de toda a eletrônica digital.
A equipe do professor Andrea Caviglia cresceu um cristal individual contendo dois segmentos separados, cada um formado por um óxido metálico diferente - um segmento de titanato de estrôncio e o outro de aluminato de lantânio.
Na interface entre esses dois segmentos, os cientistas observaram uma camada de elétrons livres, capazes de fluir sem resistência, o que caracteriza um material supercondutor.
Agora eles descobriram como ligar e desligar esse comportamento supercondutor na interface do seu cristal por meio da aplicação de uma corrente elétrica. O resultado é a primeira versão de um transístor supercondutor.
Funcionamento do transístor
Um transístor convencional possui dois eletrodos de cada lado, chamados emissor e coletor. Acima desse canal emissor-coletor existe um outro eletrodo, chamado base, que funciona como se fosse uma torneira.
Quando a base está energizada, ela permite que a corrente flua entre o emissor e o coletor; quando a energia é desligada, cessa a passagem da corrente. É esse estado da corrente - circulando ou não - que é interpretado nos computadores como se sendo os 0s e 1s da linguagem binária.
Vantagens de um transístor supercondutor
Como os materiais de que os eletrodos dos transistores atuais são feitos não são condutores elétricos perfeitos, quando a corrente elétrica flui através deles uma grande se perde na forma de calor - certamente um dos maiores entraves atuais à fabricação de processadores mais velozes.
Com um transístor supercondutor, esse problema é definitivamente resolvido. É por isto que a pesquisa está chamando a atenção não apenas de outros cientistas que lidam na área, mas também da indústria.
Supercomputadores na classe dos petaflops
A pesquisa ainda está em seus primeiros passos. O comportamento supercondutor somente ocorre a temperaturas próximas ao zero absoluto, o que significa que um computador feito com esses transistores consumiria uma grande quantidade de energia para ser mantido em temperaturas criogênicas - o que talvez não seja um grande problema para os supercomputadores na classe dos petaflops, que já são grandes consumidores de energia.
Novas pesquisas poderão levar à descoberta de novos óxidos ou outros materiais que apresentem o comportamento supercondutor em temperaturas mais amenas.
Redação do Site Inovação Tecnológica
Pesquisadores suíços criaram uma versão supercondutora de um transístor de efeito de campo, conhecido como FET (Field Effect Transistor), um dos principais elementos de toda a eletrônica digital.
A equipe do professor Andrea Caviglia cresceu um cristal individual contendo dois segmentos separados, cada um formado por um óxido metálico diferente - um segmento de titanato de estrôncio e o outro de aluminato de lantânio.
Na interface entre esses dois segmentos, os cientistas observaram uma camada de elétrons livres, capazes de fluir sem resistência, o que caracteriza um material supercondutor.
Agora eles descobriram como ligar e desligar esse comportamento supercondutor na interface do seu cristal por meio da aplicação de uma corrente elétrica. O resultado é a primeira versão de um transístor supercondutor.
Funcionamento do transístor
Um transístor convencional possui dois eletrodos de cada lado, chamados emissor e coletor. Acima desse canal emissor-coletor existe um outro eletrodo, chamado base, que funciona como se fosse uma torneira.
Quando a base está energizada, ela permite que a corrente flua entre o emissor e o coletor; quando a energia é desligada, cessa a passagem da corrente. É esse estado da corrente - circulando ou não - que é interpretado nos computadores como se sendo os 0s e 1s da linguagem binária.
Vantagens de um transístor supercondutor
Como os materiais de que os eletrodos dos transistores atuais são feitos não são condutores elétricos perfeitos, quando a corrente elétrica flui através deles uma grande se perde na forma de calor - certamente um dos maiores entraves atuais à fabricação de processadores mais velozes.
Com um transístor supercondutor, esse problema é definitivamente resolvido. É por isto que a pesquisa está chamando a atenção não apenas de outros cientistas que lidam na área, mas também da indústria.
Supercomputadores na classe dos petaflops
A pesquisa ainda está em seus primeiros passos. O comportamento supercondutor somente ocorre a temperaturas próximas ao zero absoluto, o que significa que um computador feito com esses transistores consumiria uma grande quantidade de energia para ser mantido em temperaturas criogênicas - o que talvez não seja um grande problema para os supercomputadores na classe dos petaflops, que já são grandes consumidores de energia.
Novas pesquisas poderão levar à descoberta de novos óxidos ou outros materiais que apresentem o comportamento supercondutor em temperaturas mais amenas.
Redação do Site Inovação Tecnológica