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Casa Pia: Defesa de Jorge Ritto ataca Ministério Público, Catalina Pestana e media

migel

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Casa Pia: Defesa de Jorge Ritto ataca Ministério Público, Catalina Pestana e media

06 de Janeiro de 2009, 19:29

Lisboa, 06 Jan (Lusa) - A defesa do embaixador Jorge Ritto no julgamento do processo Casa Pia começou hoje as suas alegações finais com ataques ao Ministério Público, à investigação, aos media e à ex-provedora da instituição Catalina Pestana.
O advogado Joaquim Moreira considerou que o Ministério Público "esqueceu a lei e agiu temerariamente", construindo o processo e a investigação antes de serem formalizadas queixas: "O processo começou devido a um artigo de jornal, as queixas vieram muito depois", referiu.
Citando uma ideia que já tinha sido referida hoje pela defesa do ex-provedor-adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes nas suas alegações finais, o advogado de Jorge Ritto reiterou a ideia defendida pelo penalista Figueiredo Dias de que a "histeria de massas" em torno de possíveis pedófilos é "tão ou mais lesiva" do normal desenvolvimento das crianças como os actos de pedófilos.
Joaquim Moreira teceu ainda críticas à ex-provedora Catalina Pestana pelo seu papel no processo, afirmando que se assumiu como "uma polícia de investigação" ao assumir o cargo.
Relativamente à matéria que foi surgindo em julgamento, Joaquim Moreira concentrou-se no início das alegações no incidente de 1982 em que alunos casapianos alegadamente terão sido encontrados em casa de Jorge Ritto, um episódio relembrado quando o escândalo Casa Pia rebentou em 2002.
Criticou o facto de o episódio ter sido "repescado" pela acusação, que foi invocar "factos com 20 anos e de defesa quase impossível" e defendeu que "não deve ser "objecto deste julgamento, porque extravasa o seu âmbito".
"Porquê tanta actividade processual e ênfase do Ministério Público neste episódio, que lhe dedicou uma manhã inteira nas suas alegações finais?", questionou Joaquim Moreira, acrescentando que não pode ser utilizado "como coadjuvante para o que está neste momento a ser julgado".
O advogado referiu-se ainda repetidamente ao "bombardeamento mediático" em torno do caso Casa Pia, criticando a "lógica empresarial" dos meios de comunicação que o exploraram com intuito sensacionalista.
O causídico defendeu também a tese de que os arguidos não se conheciam, refutando como não provado o argumento do Ministério Público de que poderiam ter usado telemóveis sem assinatura para se contactarem sem que as chamadas pudessem ser detectadas e listadas.
Estão em julgamento, no Tribunal de Monsanto, o ex-motorista da Casa Pia Carlos Silvino, o apresentador de televisão Carlos Cruz, o médico Ferreira Dinis, o ex-provedor-adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes o embaixador Jorge Ritto, o advogado Hugo Marçal e Gertrudes Nunes, dona de uma casa em Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais de menores casapianos.
APN.
Lusa/fim
 

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Pois é amigo migel... se conseguires arranjar o acordão fiinal do julgamnto deste sr ritto, em que um colectivo de juizes_serão ?_ explicam o porquê de não ficar detido mesmo depois de confessar em pleno tribunal que sim... é pedófilo e que aquilo é uma doença...
A explicação dada pelo colectivo para que saisse em liberdade é das coisas mais absurdas que já ouvi até hoje... gostaria de ver por escrito para saber se é tudo verdade...

Se um criminoso confesso acha que tem argumentos para contestar seja o que for... lol ...


um abraço
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