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São 17 os apensos juntos pelo Ministério Público ao processo que levará Bruno ‘Pidá’ e os restantes membros do grupo da Ribeira ao banco dos réus, acusados da morte de Ilídio Correia, a terceira vítima da onda de crimes no Porto e que desencadeou o caso conhecido como ‘Noite Branca’.
A acusação cruzou mais de três meses de escutas telefónicas a dezenas de arguidos, com as respectivas localizações celulares dos aparelhos, para conseguir demonstrar que o núcleo duro do gang estava efectivamente em Miragaia, no centro do Porto, quando o cabo-verdiano foi assassinado.
É também essa uma das principais provas que apontam para a localização de parte dos elementos do mesmo gang na rua de Manuel Pinto de Azevedo, no Porto, quando Aurélio Palha foi assassinado à porta do Chic.
No entanto, e na ausência de outros meios de prova – as armas não foram apreendidas e ao contrário da morte de Ilídio Correia não há testemunhas oculares –, o Ministério Público entendeu que seria melhor continuar a investigação, remetendo para mais tarde uma eventual acusação pública.
Ainda segundo o CM apurou, as imagens vídeo captadas nos estabelecimentos das imediações na noite do crime só esclarecem quanto ao automóvel utilizado, mas não apontam para qualquer dos protagonistas.
MORTE DE GAIATO
Hoje, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, começará o primeiro julgamento da onda de crimes que em 2007 assolou a cidade do Porto. Hugo, Vasco e Timóteo sentam-se no banco dos réus acusados de matarem Nuno Gaiato, a 13 de Julho na Discoteca El Sonero, mas o quarto envolvido e eventual testemunha principal não estará presente.
Alberto Ferreira teria assistido ao homicídio e visto Hugo a disparar, mas foi ele próprio também abatido a tiro em Dezembro, à porta de sua casa, em Vila Nova de Gaia. Este crime, que também está a ser investigado pela equipa especial liderada pela procuradora Helena Fazenda, continua ainda por esclarecer.
PORMENORES
CASSETE SEM VALOR
Alberto Ferreira, conhecido por Berto ‘Maluco’, teria gravado uma conversa telefónica com Hugo Rocha onde aquele assumia ter morto Nuno Gaiato. A mesma foi entregue à PJ pela mulher de Berto após a sua morte, mas não pode ser usada como meio de prova.
EQUIPA MANTÉM-SE
A equipa especial liderada pela procuradora Helena Fazenda mantém-se. Continua a investigar as mortes de Aurélio Palha e Alberto Ferreira.
REUNIÃO ADIADA
A reunião entre Helena Fazenda e Pinto Monteiro, marcada para ontem, foi adiada. No entanto, o procurador-geral da República teve um almoço de trabalho com a magistrada onde falaram do julgamento que hoje começa.
REQUERER INSTRUÇÃO
Os advogados do gang da Ribeira vão requerer instrução, o que fará com que o caso não siga já para julgamento.
Tânia Laranjo
A acusação cruzou mais de três meses de escutas telefónicas a dezenas de arguidos, com as respectivas localizações celulares dos aparelhos, para conseguir demonstrar que o núcleo duro do gang estava efectivamente em Miragaia, no centro do Porto, quando o cabo-verdiano foi assassinado.
É também essa uma das principais provas que apontam para a localização de parte dos elementos do mesmo gang na rua de Manuel Pinto de Azevedo, no Porto, quando Aurélio Palha foi assassinado à porta do Chic.
No entanto, e na ausência de outros meios de prova – as armas não foram apreendidas e ao contrário da morte de Ilídio Correia não há testemunhas oculares –, o Ministério Público entendeu que seria melhor continuar a investigação, remetendo para mais tarde uma eventual acusação pública.
Ainda segundo o CM apurou, as imagens vídeo captadas nos estabelecimentos das imediações na noite do crime só esclarecem quanto ao automóvel utilizado, mas não apontam para qualquer dos protagonistas.
MORTE DE GAIATO
Hoje, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, começará o primeiro julgamento da onda de crimes que em 2007 assolou a cidade do Porto. Hugo, Vasco e Timóteo sentam-se no banco dos réus acusados de matarem Nuno Gaiato, a 13 de Julho na Discoteca El Sonero, mas o quarto envolvido e eventual testemunha principal não estará presente.
Alberto Ferreira teria assistido ao homicídio e visto Hugo a disparar, mas foi ele próprio também abatido a tiro em Dezembro, à porta de sua casa, em Vila Nova de Gaia. Este crime, que também está a ser investigado pela equipa especial liderada pela procuradora Helena Fazenda, continua ainda por esclarecer.
PORMENORES
CASSETE SEM VALOR
Alberto Ferreira, conhecido por Berto ‘Maluco’, teria gravado uma conversa telefónica com Hugo Rocha onde aquele assumia ter morto Nuno Gaiato. A mesma foi entregue à PJ pela mulher de Berto após a sua morte, mas não pode ser usada como meio de prova.
EQUIPA MANTÉM-SE
A equipa especial liderada pela procuradora Helena Fazenda mantém-se. Continua a investigar as mortes de Aurélio Palha e Alberto Ferreira.
REUNIÃO ADIADA
A reunião entre Helena Fazenda e Pinto Monteiro, marcada para ontem, foi adiada. No entanto, o procurador-geral da República teve um almoço de trabalho com a magistrada onde falaram do julgamento que hoje começa.
REQUERER INSTRUÇÃO
Os advogados do gang da Ribeira vão requerer instrução, o que fará com que o caso não siga já para julgamento.
Tânia Laranjo