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Recorde-se que António, a primeira vítima, estava no café na companhia da namorada e de alguns amigos quando foi abordado pelo agressor. Depois de uma acesa discussão, por rivalidades de bairros, o jovem de 19 anos saiu do café mas voltou pouco depois com uma pistola 6.35 mm e deu-lhe um tiro, atingindo-o mortalmente.
Após o disparo, o homicida pôs--se em fuga e nunca mais foi visto. Para trás ficou António a esvair-se em sangue e a namorada, na altura grávida de cinco meses. Testemunhas alegaram ajuste de contas por detrás do disparo. António estaria ligado ao tráfico e consumo de droga – razão provável do homicídio.
Além deste crime, o jovem que foi agora detido é também suspeito de participar no homicídio de Marco Paulo, de 19 anos, na Quinta do Mocho, Loures, em Agosto. Marco estava num bar quando se envolveu numa rixa com o gang rival, ao qual pertencia este homicida – que após seis meses de fuga foi anteontem capturado.
A seguir à cena de pancadaria, o grupo com quem estava Marco sacou de caçadeiras e feriu sete elementos do gang rival. Mas a noite não acabara. Seguiram Marco até casa, forçaram a entrada, trancaram a porta do quarto dos pais e abateram-no na cozinha com um tiro no abdómen depois de o agredirem à pedrada.
O homicida agora detido não fez o disparo fatal nesse caso mas estaria lá. Na altura fugiram todos e a PJ já capturou alguns. Este suspeito foi ontem presente ao juiz e está em prisão preventiva.
PORMENORES
SEMPRE ARMADO
Homicida preso andava sempre armado. Depois de abater António a tiro, conseguiu fugir à PJ durante os últimos seis meses.
AJUSTE DE CONTAS
No Parque das Nações e Quinta do Mocho, os crimes estão ligados a rivalidades.
Magali Pinto