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Racismo ataca em prédio social

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Nuno André Ferreira O prédio da discórdia foi inaugurado em Abril de 2008 e destina-se a famílias carenciadas O prédio da discórdia foi inaugurado em Abril de 2008 e destina-se a famílias carenciadas
08 Janeiro 2009 - 00h30
Sátão: Presidente da Câmara recusa criar guetos no concelho
Racismo ataca em prédio social
O primeiro prédio de habitação social construído pela Câmara de Sátão está a causar polémica e "mal-estar" entre alguns moradores, contrariados por metade do edifício ser ocupado por famílias de etnia cigana.

O relacionamento entre os vizinhos aparenta ser de concórdia mas, na realidade, há pessoas que não conseguem esconder atitudes de racismo. "O presidente da câmara disse que eles [os ciganos] não vinham para aqui mas, afinal, estão a invadir o prédio", onde vivem nove famílias, referiu ontem uma moradora, sob anonimato. "Às vezes põem-se aos tiros para o ar. Vivemos sobressaltados", diz.

Fernanda Moreira, outra residente no prédio – inaugurado em Abril do ano passado – afirma que "todas as pessoas têm direito a uma casa", mas queixa-se do constante "barulho e da música alta" oriunda das casas dos ciganos. Delfim Augusto, de 38 anos, defende-se e diz que "todos os ciganos" que moram no prédio "são gente de bem e querem paz". "Não queremos problemas com ninguém, mas não aceito que sejamos vistos como animais", salienta.

O presidente da Câmara, Alexandre Vaz, nega alguma vez ter dito que as casas não eram para as pessoas ciganas, até porque "são elas que vivem em piores condições". "As pessoas têm de se sociabilizar porque eu não quero criar guetos", concluiu.
Luís Oliveira
 
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