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É o segundo suicídio de elementos da GNR, este ano, sendo as duas vítimas naturais de Alcáçova. Em 2008 registaram-se 13 suicídios na corporação e, em 2007, oito casos.
Sérgio Cananão estivera de patrulha, durante a noite, no Comando Territorial de Faro, onde prestava serviço. "De manhã, tomou o pequeno-almoço, deixou a arma de serviço e saiu calmamente", disse ao CM um colega que pediu o anonimato.
A notícia deixou em choque a população de Alcáçovas, de onde era natural. Decorria o funeral de Paula Fura, a militar da GNR que se suicidou no dia 5, quando a morte de Sérgio Cananão foi conhecida. "Os casos não têm ligação, embora fossem conhecidos e amigos", disse ao CM a irmã de Sérgio Cananão, que explica com "problemas pessoais" o "inesperado" gesto do irmão.
As associações sindicais da GNR reagiram "com indignação" a mais este suicídio. José Alho, da ASPIG, culpa a "reestruturação, que agravou os problemas psicológicos dos militares" e lembra a "dispari-dade de suicídios na GNR com os verificados nas restantes forças armadas".
Daniel Saúde, da APG, salienta "o facto de a vítima esperar uma colocação compatível com um curso que frequentara [de lofoscopia]" e acusa "o comando de falta de esclarecimentos ao pessoal".
Teixeira Marques com A.S