Bolsa de Lisboa: 12 de Janeiro de 2009

Bolsa nacional inicia semana em queda pressionada pela Galp Energia e BCP

A bolsa nacional iniciou a sessão em terreno negativo pressionada pelos títulos da Galp Energia e do Banco Comercial Português, que recuam mais de 1%. O PSI-20 recua 0,47% e acompanha o sentimento negativo dos principais mercados europeus.

O principal índice da bolsa nacional cai para os 6.561,25 pontos, com dez títulos a descer, sete a subir e três inalterados. O PSI-20 segue, assim, em queda pela quarta sessão consecutiva e acompanha as quedas dos restantes mercados europeus.

Os títulos que mais pressionam são os da Galp Energia e do BCP. A petrolífera cai 1,89% para os 7,79 euros, enquanto o banco desvaloriza 1,42% para 0,83 euros.

O BCP contraria os restantes títulos do sector que seguem a negociar em terreno positivo. O BES ganha 0,16% para os 6,46 euros e o BPI sobe 0,39% para os 1,78 euros.

A impedir maiores ganhos seguem os títulos da Cimpor, que avançam 0,86% para os 3,99 euros, e da Mota-Engil, que sobem 1,48% para os 2,68 euros.

Jornal de Negócios

PT e Galp pressionam PSI 20

O índice de referência nacional segue em queda, penalizado pelas desvalorizações das acções da Portugal Telecom (PT) e da Galp Energia.

O PSI 20 recuava 0,66% para os 6.548,89 pontos, somando a quarta sessão consecutiva de quedas. Também na Europa o sentimento é negativo, com os investidores a recearem que a recessão global vá afectar os lucros das empresas e cortar o consumo de matérias-primas. Nos Estados Unidos, os futuros seguem igualmente no "vermelho", num dia em que tem inicio a época de apresentação de resultados na maior economia do mundo.

Os títulos da PT são os que mais pressionavam a negociação. A operadora nacional descia 1,70% para os 6,26 euros. O Semanário Económico avançou este sábado que Henrique Granadeiro e Zeinal Bava deverão ser reconduzidos para um novo mandato à frente da empresa nos cargos de presidente do conselho de administração e presidente da comissão executiva, respectivamente.

Na energia, a Galp recuava 2,57% para os 7,73 euros. A empresa liderada por Manuel Ferreira de Oliveira está a preparar-se para vender 132 estações de serviços, adianta hoje o Diário Económico. Os analistas do BPI consideram que a venda destes activos pode ser negativa para a acção.

A penalizar a petrolífera estava ainda a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

No restante sector, a EDP perdia 0,48% para os 2,71 euros, acompanhada na descida pela subsidiária EDP Renováveis, que deslizava 1,62% para os 5,48 euros.

Na banca, o BCP desvalorizava 0,71% para os 0,83 euros, com as notícias de que o banco irá anunciar uma emissão de dívida ao abrigo das garantias concedidas pelo Estado. Ainda no sector da banca, o BPI cedia 0,62% para os 1,76 euros, enquanto o BES somava 0,78% para os 6,50 euros.

Em sentido contrário seguiam as empresas do universo Sonae, a beneficiarem de uma recuperação técnica e ainda de notícias positivas. A Sonae somava 2,83% para os 0,50 euros, a Sonaecom avançava 2,79% para os 1,10 euros e Sonae Indústria ganhava 2,39% para os 1,66 euros.

Diário Económico

Lisboa em queda há quatro sessões

O PSI 20 fechou em terreno negativo pela quarta sessão consecutiva, condicionado pelas quedas das empresas do sector energético e da PT.

O PSI 20 recuou 0,95% para os 6529,68 pontos, em sintonia com os pares europeus que também fecharam negativos, numa altura em que os investidores temem que a recessão global penalize os lucros das empresas e a procura de ‘commodities'.

Diário Económico

Bolsa cai pela quarta sessão consecutiva

A bolsa nacional fechou a cair pela quarta sessão consecutiva, pressionada essencialmente pelo sector energético e pela Portugal Telecom. O PSI-20 deslizou quase 1%, acompanhando a tendência dos principais índices europeus.

O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) encerrou nos 6.529,68 pontos com 11 acções em queda e nove a subir. Na Europa, as principais praças foram penalizadas pelos receios de uma deterioração dos resultados das empresas em consequência da crise económica.

Por cá, a Energias de Portugal (EDP) foi o título que mais pressionou com uma desvalorização de 1,79% para os 2,68 euros enquanto a EDP Renováveis recuou 1,89% para os 5,47 euros.

A Galp Energia também contribuiu para a tendência ao desvalorizar 3,53% para os 7,66 euros, no dia em que o Negócios noticia que a petrolífera vai colocar à venda 132 estações de serviço em Portugal e em que o petróleo negoceia abaixo dos 40 dólares em Nova Iorque.

O JPMorgan baixou hoje o preço-alvo estimado para as acções da Galp Energia de 12 euros para 10,5 euros. A nova avaliação resulta da descida da avaliação dos projectos da empresa no Brasil, fruto da descida das estimativas para o preço do petróleo.

Jornal de Negócios